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In Memoriam
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A Plataforma Transgénicos Fora, constituída por 11 organizações portuguesas, defendeu que o Conselho Europeu, que hoje começa em Bruxelas, "não pode impor biocombustíveis contra o ambiente e o bom senso".
Em comunicado, a Plataforma alerta que o objectivo do Conselho Europeu de "discutir propostas no sentido de adoptar a obrigatorie dade de utilização de 20% de biocombustíveis no sector europeu dos transportes até 2020", pode fomentar "plantações para fins energéticos que têm um balanço negativo em matéria de emissões de gases com efeito de estufa".
Por outro lado, considera, as propostas "irão acelerar a desflorestação e destruição da biodiversidade e aumentar os conflitos locais pela utilização da terra".
Para a organização, "a introdução prevista de culturas energéticas em grande escala para uso em biocombustíveis é vista, pela indústria da engenharia genética, como a grande saída para a viabilização comercial desta tecnologia".
A Plataforma Transgénicos Fora substitui a Plataforma Transgénicos Fora do Prato, com o objectivo de "alargar o seu âmbito de trabalho" face aos riscos novos e específicos que os transgénicos energéticos acarretam.
Para esta estrutura, "os problemas da adopção dos biocombustíveis não se resumem, no entanto, à questão das sementes que são empregues", alertando que Portugal "importa já 80% daquilo que come".
"Com os objectivos agora em discussão no Conselho Europeu, é inevitável a competição entre o prato de sopa e o tanque de combustível", avisa, acrescentando que "se os solos nacionais já são delgados tornar-se-ão esqueléticos com o novo esforço a que serão chamados".
A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por onze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura.
Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão, Confederação Nacional da Agricultura, Colher para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, Liga para a Protecção da Natureza, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente, Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza e Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul são as estruturas que integram a Plataforma.
Em comunicado, a Plataforma alerta que o objectivo do Conselho Europeu de "discutir propostas no sentido de adoptar a obrigatorie dade de utilização de 20% de biocombustíveis no sector europeu dos transportes até 2020", pode fomentar "plantações para fins energéticos que têm um balanço negativo em matéria de emissões de gases com efeito de estufa".
Por outro lado, considera, as propostas "irão acelerar a desflorestação e destruição da biodiversidade e aumentar os conflitos locais pela utilização da terra".
Para a organização, "a introdução prevista de culturas energéticas em grande escala para uso em biocombustíveis é vista, pela indústria da engenharia genética, como a grande saída para a viabilização comercial desta tecnologia".
A Plataforma Transgénicos Fora substitui a Plataforma Transgénicos Fora do Prato, com o objectivo de "alargar o seu âmbito de trabalho" face aos riscos novos e específicos que os transgénicos energéticos acarretam.
Para esta estrutura, "os problemas da adopção dos biocombustíveis não se resumem, no entanto, à questão das sementes que são empregues", alertando que Portugal "importa já 80% daquilo que come".
"Com os objectivos agora em discussão no Conselho Europeu, é inevitável a competição entre o prato de sopa e o tanque de combustível", avisa, acrescentando que "se os solos nacionais já são delgados tornar-se-ão esqueléticos com o novo esforço a que serão chamados".
A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por onze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura.
Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão, Confederação Nacional da Agricultura, Colher para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, Liga para a Protecção da Natureza, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente, Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza e Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul são as estruturas que integram a Plataforma.