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Instituto dos Resíduos prepara bolsa de resíduos

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O mercado organizado de resíduos está a ser preparado por uma equipa de trabalho, avançou Francisco Barracha, vice-presidente do Instituto dos Resíduos (Inr) durante a conferência sobre «Resíduos: novas estratégias de gestão», organizada pelo jornal Água&Ambiente e que decorre hoje e amanhã em Lisboa.

Segundo o responsável do Inr, a equipa está já a trabalhar na criação deste novo instrumento de gestão com vista à sua implementação. O mercado organizado de resíduos é uma das novidades incluídas no novo regime jurídico para a gestão de resíduos (decreto-lei nº 178/2006) e no Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos 2007-2016.

Com este instrumento pretende-se promover o encontro da procura e da oferta dos resíduos «com rapidez, segurança e eficácia», assim como minimizar tudo o que vai para aterro e não é valorizável, criando uma «bolsa de resíduos» onde os desperdícios sejam objecto de negociação consoante as leis da oferta e da procura.

No que respeita aos resíduos industriais, Francisco Barracha voltou a sublinhar que os dois centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos (CIRVER), previstos para o concelho da Chamusca, «deverão estar a funcionar no final deste ano ou início de 2008».

António Branco, presidente da Empresa Geral de Fomento (EGF), frisou a importância de se mudar o paradigma em matéria de resíduos. «Até hoje temos estado a gerir resíduos, temos de pensar neles como recursos», disse.

Um dos aspectos destacados por António Branco prende-se com as potencialidades dos resíduos no sector da energia. «O potencial de substituição face às energias primárias, para a Europa e em particular para Portugal, estima-se em 2,5 a 3 por cento na satisfação das necessidades energéticas», declarou. Mas, acrescentou, «se fizermos o cálculo para o potencial de substituição relativamente à energia eléctrica, estaríamos a falar de 7,5 a 9 por cento».
 
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