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RoterTeufel
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Segurança do Reino Unido
Londres alerta para riscos de independência da Escócia
O Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros alertou nesta quarta-feira para os riscos que uma eventual independência da Escócia poderá implicar na segurança do Reino Unido.
"Poderá existir o risco a curto prazo por parte dos opositores à política externa do Reino Unido, que poderão explorar a incerteza ou a possível confusão após um voto a favor da separação da Escócia", considera o Ministério em comunicado, numa alusão ao referendo que vai decorrer nesta região autónoma em 2014.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o chefe do governo escocês, Alex Salmond, assinaram na segunda-feira um acordo que prevê a organização no outono de 2014 de um referendo sobre a independência desta região britânica. Em caso de vitória do "sim", este escrutínio determinará o fim do Reino Unido na sua actual forma.
Cameron tem-se oposto com veemência à independência e garante um amplo consenso sobre esta questão entre a classe política britânica, enquanto Salmond, líder do Partido Nacional Escocês (SNP), considera que a independência será favorável à economia escocesa.
O Ministério também solicitou à administração de Salmond para garantir que uma Escócia independente permanecerá automaticamente membro de organizações internacionais, como a União Europeia, NATO e Nações Unidas.
O Ministério advertiu ainda que a nova nação deverá renunciar a 14.000 tratados e os seus cidadãos ficarão mais vulneráveis "aos raptos de crianças, casamentos forçados ou ao crime", devido à ausência de assistência consular britânica.
Em paralelo, o Partido liberal democrata, que governa em coligação com os conservadores no Reino Unido, propôs hoje o federalismo como alternativa à independência da Escócia.
De acordo com um documento divulgado e intitulado 'Federalismo: o melhor futuro para a Escócia', o partido do vice-primeiro-ministro Nick Clegg advoga "um Reino Unido forte e federal", que concederia mais competências à Escócia.
De acordo com a proposta e entre os poderes concedidos a Edimburgo estariam a gestão aeroportuária, ou a possibilidade de cobrar e gerir diversos impostos.
De acordo com uma sondagem divulgada segunda-feira pela ITV News, 34 por cento dos escoceses pronunciaram-se pela independência da sua região.
C. da Manha
Londres alerta para riscos de independência da Escócia
O Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros alertou nesta quarta-feira para os riscos que uma eventual independência da Escócia poderá implicar na segurança do Reino Unido.
"Poderá existir o risco a curto prazo por parte dos opositores à política externa do Reino Unido, que poderão explorar a incerteza ou a possível confusão após um voto a favor da separação da Escócia", considera o Ministério em comunicado, numa alusão ao referendo que vai decorrer nesta região autónoma em 2014.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o chefe do governo escocês, Alex Salmond, assinaram na segunda-feira um acordo que prevê a organização no outono de 2014 de um referendo sobre a independência desta região britânica. Em caso de vitória do "sim", este escrutínio determinará o fim do Reino Unido na sua actual forma.
Cameron tem-se oposto com veemência à independência e garante um amplo consenso sobre esta questão entre a classe política britânica, enquanto Salmond, líder do Partido Nacional Escocês (SNP), considera que a independência será favorável à economia escocesa.
O Ministério também solicitou à administração de Salmond para garantir que uma Escócia independente permanecerá automaticamente membro de organizações internacionais, como a União Europeia, NATO e Nações Unidas.
O Ministério advertiu ainda que a nova nação deverá renunciar a 14.000 tratados e os seus cidadãos ficarão mais vulneráveis "aos raptos de crianças, casamentos forçados ou ao crime", devido à ausência de assistência consular britânica.
Em paralelo, o Partido liberal democrata, que governa em coligação com os conservadores no Reino Unido, propôs hoje o federalismo como alternativa à independência da Escócia.
De acordo com um documento divulgado e intitulado 'Federalismo: o melhor futuro para a Escócia', o partido do vice-primeiro-ministro Nick Clegg advoga "um Reino Unido forte e federal", que concederia mais competências à Escócia.
De acordo com a proposta e entre os poderes concedidos a Edimburgo estariam a gestão aeroportuária, ou a possibilidade de cobrar e gerir diversos impostos.
De acordo com uma sondagem divulgada segunda-feira pela ITV News, 34 por cento dos escoceses pronunciaram-se pela independência da sua região.
C. da Manha