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Aves de Portugal - Águia-imperial

billshcot

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Águia-imperial - Aquila adalberti


Apesar de ser uma espécie muito cobiçada pelo observadores de aves, encontrar esta águia de ombros e nuca branca não é fácil, pois trata-se da ave de rapina mais ameaçada da Europa, assim como uma das espécies mais sensíveis à perturbação provocada pelo homem

Identificação
Tal como as restantes águias de grandes dimensões, a águia-imperial apresenta plumagens distintas consoante se trate de juvenil ou adulto. Nos estados mais jovens, a sua plumagem é dominada pelo castanho-ocre, com o bordo posterior das asas escuro, o uropígio branco e apresentando distintas “janelas”
pálidas nas primárias internas semelhante às águias-calçadas. A sua grande dimensão permite apenas confundir com o juvenil de águia de Bonelli, embora este seja, ainda assim, notoriamente mais pequeno. Os adultos podem ser confundidos com os adultos de águia-real, especialmente se só forem observadas as partes inferiores. A melhor forma de distinguir a águia-imperial centra-se na coloração dos ombros e da nuca, que são visivelmente brancos, na cauda mais pálida e nas asas mais rectangulares. Por vezes é designada por águia-imperial-ibérica, para permitir a distinção da sua congénere mais oriental.

Abundância e calendário
A águia-imperial é extremamente rara em Portugal e como nidificante tem uma distribuição muito localizada. Apenas a ocorrência de exemplares jovens na fase de dispersão, possivelmente oriundos de Espanha, pode alterar este padrão de distribuição, alargando assim a área de ocorrência. Sendo fundamentalmente residente, ocorre em Portugal durante todo o ano. No entanto, as águias-imperiais jovens são mais facilmente observáveis durante a fase de dispersão, que se dá entre os meses de Outubro e Fevereiro

Onde observar

Considerando a raridade desta espécie, as expectativas de a conseguir observar devem ser niveladas por baixo.

Beira interior – o melhor local é o Tejo Internacional.

Alentejo – a presença da águia-imperial nesta região parece ser irregular, mas a espécie pode ser vista esporadicamente na região de Barrancos e nas planícies de Castro Verde.

Algarve – a presença desta águia é regular na zona do cabo de Sao Vicente durante o Outono, sendo observadas principalmente aves jovens e imaturas durante os seus movimentos dispersivos.
 
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