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O presidente do Assembleia-Geral do Sporting, Eduardo Barroso, recusou ser o bode expiatório, está preparado para sair e alertou a necessidade de encontrar rumo perante a atual estratégia desportivo, que apelidou de uma tragédia.
«É fácil resolver a questão: quando se está farto, bate-se com a porta», começou por dizer Eduardo Barroso, em rádio Renascença.
O dirigente explicou depois a razão da sua preocupação: «As pessoas vão perceber que tenho razão para estar preocupado.
Eu limitei-me a dizer que o Sporting precisa de um rumo e estratégia.
O Sporting está sob ponto de vista financeiro muito mal, mas não fui eu que disse isso, mas sim o presidente. Ele disse que está aflito e que é preciso uma alternativa, pelo que é importante que essa situação seja discutida no Conselho Leonino, que não é para ouvir a mim ou o Daniel Sampaio, mas os restantes conselheiros. Por isso, achamos que mesmo na minha ausência era importante que os assuntos sejam discutidos», afirmou Eduardo Barroso».
Presidente da Assembleia está bastante preocupado com a atual situação: «Querem um bode expiatório, mas eu também não sou assim tão importante. Limitei-me a dizer aquilo que 90 por cento dos Sportinguistas sentem que é a necessidade de um rumo, uma estratégia financeira, que poderá ter outros contornos. A estratégia desportiva é uma tragédia e não sou eu que digo, tirando aqueles que já saíram, é o próprio vice-presidente que disse isso. Mesmo gastando 70 milhões não temos resultados desportivos e preciso tirar consequências disso».
No que diz respeito ao treinador: «Muitas das coisas que disse foi em combinação total com o nosso presidente, nomeadamente que Oceano não iria ser o treinador principal. Isso foi-me garantido e foi me pedido para divulgar assim. Agora, sou acusado de desestabilizar a equipa, como se o Eduardo Barroso desestabilizasse alguma coisa. Quero é andar para frente, mas alguém tem de ser responsável pela estratégia que levou à contratação de jogadores, ao plantel e é preciso falar sobre isso».
Fonte: A Bola