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“Eu não caía com uma bofetadinha”

billshcot

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Nov 10, 2010
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Ercília Silva, tia de Ferreira da Silva, engenheiro que está a ser julgado por ter assassinado o ex-genro, a 5 de Fevereiro do ano passado, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro, garantiu que foi agredida de forma violenta pela vítima, Cláudio Rio Mendes, no dia do crime.


Ercília Silva (à esq.), tia de Ferreira da Silva, depôs em tribunal

"Eu não caía se fosse uma bofetadinha. Ele bateu-me com força, aliás, caí mesmo ao lado de um paralelo", disse. Ercília contou ainda que, naquele dia, agarrou a camisola de Cláudio, pois tinha medo que ele agredisse o engenheiro. Adiantou também que estava no chão quando ouviu os tiros, tendo, aliás, pensado que tinha sido o advogado a disparar. "Antes do estalo vi o Cláudio mexer no bolso, pelo que pensei que tivesse sido ele a disparar. Quando ele caiu, percebi tudo", recordou.

O depoimento da testemunha apresentou várias contradições, nomeadamente quanto à presença de dois amigos do engenheiro na visita durante a qual ocorreu o crime. Inicialmente, Ercília, que diz ter ido ao local a pedido da juíza Ana Joaquina, filha do homicida, garantiu que não sabia que aqueles estariam no parque. Minutos depois, admitiu que tinha conhecimento da presença de um deles.

O advogado da família da vítima confrontou ainda Ercília por ela andar sempre a seguir Cláudio quando o advogado estava com a filha, tendo a idosa chegado a ser apelidada de "carcereira", por ser ela a abrir e fechar os portões da casa. "Andava por perto, mas não o vigiava. Ele estava sempre à vontade com a filha", defendeu Ercília.

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