• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

FMI pede 'esforços adicionais' a Portugal

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
ng1296375_435x200.jpg


O Fundo Monetário Internacional considerou ontem à noite que as perspectivas externas e o desemprego em Portugal dificultam o cumprimento dos objectivos do programa de ajustamento, sublinhando que «são precisos esforços adicionais» para consolidar as contas e impulsionar o crescimento.
O comité executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu na quarta-feira o processo da quinta revisão do memorando de entendimento com Portugal, aprovando o pagamento de mais uma tranche de 1.500 milhões de euros em empréstimos.
«As fracas perspectivas externas e o aumento do desemprego aumentaram os riscos ao cumprimento dos objectivos do programa. São necessários esforços adicionais, com o apoio dos parceiros da zona euro, para fazer avançar a consolidação orçamental e impulsionar o crescimento de longo prazo», afirmou Nemat Shafik, director do FMI, citado num comunicado da organização sobre Portugal divulgado na noite de quarta-feira.
O responsável do Fundo alertou ainda para o nível da dívida, que se prevê que atinja os 124% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, o que significa - explicou - que «diminuiu a margem de manobra» das autoridades portuguesas.
Para Shafik, a revisão prevista das despesas «iria ajudar a reequilibrar o esforço de ajustamento, que se baseia actualmente sobretudo em medidas do lado da receita».
Reconhecendo que têm sido alcançados «progressos significativos» na gestão das contas públicas, o FMI entende que «são precisos esforços adicionais» também no que se refere à «aplicação das regras da despesa, à fiscalização fiscal, à manutenção das apertadas restrições orçamentais das empresas públicas e à redução dos custos das parcerias público-privadas (PPP)».
Quanto à competitividade da economia portuguesa, Nemat Shafit admite que houve evoluções positivas em matéria de reformas estruturais (trabalho, habitação, tribunais), mas adverte para o facto de «estas reformas poderem demorar até darem frutos», pelo que «devem ser consideradas alternativas para aumentar a competitividade do sector não transaccionável».
Segundo um comunicado do Fundo, o total dos empréstimos feitos pelo FMI a Portugal já atingiu 21.800 milhões de euros, de um total previsto de 28.200 milhões. O montante total do pacote de assistência financeira da 'troika' (que também inclui a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu) ascende a 78 mil milhões de euros.

Fonte: Lusa/SOL
 

CARBM

GF Ouro
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
1,233
Gostos Recebidos
3
Alguma agência funerária com sede no centro de decisão desta "nossa" europa está para nascer.
Vamos todos morrer á fome e á míngua, e depois só nos resta um enterro digno.
Vem aí o holocausto, e nazis não faltam por aí.
No tempo do Salazar não se podia falar, porque tinham a PIDE á espreita.
Depois do 25 de Abril, tudo se disse, mas os abutres "depenaram-nos" silenciosamente, enqunto se gritava " Viva a liberdade".
Esclareçam-me o seguinte:
O orçamento de estado já era do conhecimento de muitos economistas ou pseudo-economistas.
Porque será que, só, o "doido"( grande HOMEM, este ) do Medina Carreira é que veio dizer as verdades?
O outro individuo que estava com ele, só confirmava, que existía a "lebre" depois de descoberta pelo parceiro.
Isto é Portugal no seu "melhor".
Uns dizem as verdades, os outros confirmam-nas, depois de descobertas.
 

Fonsec@

In Memoriam
Entrou
Set 22, 2006
Mensagens
29,306
Gostos Recebidos
6
A cada dia que passa mais medidas adicionais são pedidas, eu gostaria de saber ate quando os portugueses vão conseguir sobreviver com todas estas medidas.

Já viu que por mais medidas que se implementem pura e simplesmente não resultam e cada vez a situação das pessoas se degradam mais, ou mudam a receita ou não sei onde isto vai parar.

Na minha modesta opinião quando encontrarem a cura para o doente ele já morreu.
 

CARBM

GF Ouro
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
1,233
Gostos Recebidos
3
A cada dia que passa mais medidas adicionais são pedidas, eu gostaria de saber ate quando os portugueses vão conseguir sobreviver com todas estas medidas.

Já viu que por mais medidas que se implementem pura e simplesmente não resultam e cada vez a situação das pessoas se degradam mais, ou mudam a receita ou não sei onde isto vai parar.

Na minha modesta opinião quando encontrarem a cura para o doente ele já morreu.

Não sendo economista, não compreendo o que os economistas estudaram e o que estudam.
Aliás, o que estudam não é difícil de se adivinhar, basta ler o seguinte ditado popular:
" Junta-te aos bons e serás como eles. Junta-te aos maus e serás igual e pior do que eles"
Quem, em pleno juízo, poderá rumar contra a maré?
Só em caso de loucura, e não andamos longe.
Numa economia cada vez mais enfraquecida, como pode o estado obter os impostos para pagar a dívida?
Num país, em que o desemprego é cada vez maior, em que o estado tem que pagar subsídios e outras coisas mais, como se podem saldar as dívidas externas e as internas?
A economia está a definhar.
O rico não ganha com o pobre e o pobre não ganha com o rico.
Sería muito bom fazer-se uma lista negra dos "democratas" que nos levaram a esta situação.
Incluimos os "democratas", que nunca se opuseram aos aumentos das suas mordomias, apesar de falarem nos gastos exagerados.
Muitos foram contra a nossa entrada na CEE, mas estão lá todos representados.
Nós somos a Etiopia da Europa, e os nossos governantes e ajudantes não participativos, são a gama de dirigentes que governam esses países africanos e dotros países do globo
 
Topo