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Floristas receiam mais crematórios

billshcot

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Nov 10, 2010
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O negócio das velas e flores para os dias de Todos-os-Santos (amanhã) e Finados (sexta- -feira) está em risco com a construção de cada vez mais crematórios, lamentam as floristas do Cemitério dos Olivais, em Lisboa. A capital tem três crematórios e nos concelhos limítrofes há mais cinco. Desde ontem, Portugal passou a ter um total de 17 crematórios, com a inauguração de uma unidade em Viseu.



Apesar da crise e da quebra na procura de flores frescas para enfeitar as campas, é na véspera e nos dias 1 e 2 de Novembro que as floristas equilibram o orçamento. “Isto está péssimo e vai ser cada vez pior. Os mais jovens não ligam nenhuma às flores, nem ao arranjo das campas. Depois há cada vez mais crematórios e isso está a tirar muito do nosso negócio, porque a maioria opta por cremar e já não voltam cá”, lamenta Ana Maria, florista no Cemitério dos Olivais.

Com os preços das flores inalterado há vários anos – as mais procuradas são as gerberas (0,75€/unidade) e os crisântemos (1€ e 1,5€) – as floristas encomendam cada vez menos quantidades. “Se não forem vendidas, são para deitar fora. Para vendermos alguma coisa, não podemos aumentar os preços”, refere Lúcia Araújo, também florista nos Olivais.

No Porto, no cemitério do Prado do Repouso, o negócio também já conheceu melhores dias. “Continuo a ter muitos clientes. Mas em relação ao ano passado nota-se uma quebra no lucro, porque as pessoas optam por comprar flores mais baratas”, conta a florista Sandra Sousa.

Em média, quem compra flores nesta altura do ano gasta cerca de 15 euros. Maria José Silva, de 53 anos, é das poucas excepções: “Nesta altura gosto de comprar uma flor mais bonita e gastar um bocadinho mais. Compro os crisântemos, porque são flores da altura e mais tradicionais. Gasto entre 20 a 25 euros. Não posso gastar mais dinheiro nesta altura”.

TODOS-OS-SANTOS DEIXA DE SER FERIADO EM 2013

O dia 1 de Novembro é uma das quatro datas que em 2013 deixam de ser consideradas feriados, consequência do programa de assistência económica a Portugal. O Governo e a Igreja Católica acertaram que, além do dia de Todos-os-Santos, o Corpo de Deus, o 5 de Outubro e 1 de Dezembro deixariam de ser assinalados como feriado já a partir do próximo ano.

O acordo terá a duração de cinco anos, prevendo-se que, após 2018, Portugal volte a considerar estas quatro datas como feriado.

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