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A Câmara Municipal do Porto subscreveu hoje, através do seu Vice-Presidente e Vereador com a pasta do Ambiente, Álvaro Castello-Branco, a escritura pública de constituição da Agência de Energia do Porto (AdEPORTO).
Trata-se de uma associação sem fins lucrativos e que reúne um amplo leque de instituições públicas e privadas ligadas à gestão autárquica e à prestação de serviços de energia. Integram ainda a Agência associações profissionais e empresariais, bem como instituições do sistema científico e de interface Universidade-empresa.
Segundo o seu Presidente, Oliveira Fernandes, o objectivo desta nova instituição na cidade é o de contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos, pela intervenção cuidada na energia.
«A AdEPORTO tenderá sempre a ser uma pequena instituição, mas com uma finalidade e um desígnio grandes; ou seja, contribuir para a melhoria da qualidade de vida urbana, numa área temática presentemente sujeita a um forte gradiente de mudança», referiu o especialista.
Oliveira Fernandes fez, todavia, questão de clarificar que a missão da Agência não passa por «acrescentar algo de físico à acção dos diversos actores na cidade, mas por ser uma referência de invenção e de benchmarking , um estímulo, um conselheiro e também um centro de monitorização e observatório da forma de fazer bem aquilo que cabe a cada actor, na sua área específica, sempre que essa acção implique usos de energia, sobretudo se esta for de origem fóssil».
Até 29 de Maio, Dia Nacional da Energia, a AdEPORTO, cuja primeira Assembleia-Geral decorreu hoje mesmo logo após a cerimónia da assinatura da escritura, deverá já estar em condições de poder apresentar à cidade o perfil das suas iniciativas, enquanto instituição vocacionada para a defesa da qualidade do ambiente e do bem-estar dos cidadãos.
A Mesa da Assembleia-Geral é presidida por Álvaro Castello-Branco, Vice-Presidente da CMP e Vereador do Ambiente. Oliveira Fernandes preside ao Conselho de Administração, cuja vice-presidência é ocupada por Manuel Cabral, Director Municipal dos Serviços da Presidência. Eduardo Amorim de Sousa é Administrador-Delegado. Oliveira Dias (Mercado Abastecedor) e Maria Teresa Ponce de Leão (Ordem dos Engenheiros) ocupam os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho Fiscal, respectivamente.
Um investimento importante embora imaterial
Por sua vez, o Presidente da CMP congratulou-se com o «nascimento» da Agência de Energia do Porto – um dos muitos investimentos de carácter imaterial que, apesar de não conferirem visibilidade político-eleitoral são determinantes no processo de desenvolvimento e de qualidade de vida de um país ou de uma cidade – salientando o cada vez maior consenso em torno do necessário equilíbrio entre a produção e consumo de energia, por um lado, e a defesa do meio ambiente, por outro.
Sem esconder algumas preocupações a esse respeito, fruto da emergência de poderosas economias mundiais, Rui Rio destacou a necessidade de unir esforços em torno da causa da sustentabilidade energética, recordando, a propósito, o lema das Nações Unidas, ao apelarem para a urgência de pensar à escala global, mas agir localmente.
O autarca, que também ocupa a presidência da JMP, expressou a sua total concordância com Oliveira Fernandes quanto à possibilidade de, no futuro, se proceder ao alargamento da esfera de actuação da AdEPORTO à escala metropolitana.
Aproveitou, por outro lado, para informar que a Empresa Metro do Porto só não subscreveu a escritura de constituição da Agência, porque necessitava de uma autorização do Secretário de Estado do Tesouro, o que poderia demorar mais de um ano, como aliás sucedeu com o processo de constituição da Associação Porto Digital.
Candidatura integrou um grupo de mais quatro cidades europeias
A iniciativa da CMP em criar a AdEPORTO foi estimulada pela apresentação de uma candidatura bem sucedida à comparticipação financeira do programa Intelligent Energy da Comissão Europeia.
A candidatura da AdEPORTO foi apresentada num grupo de mais quatro cidades europeias, entre as quais Bordéus, cidade jumelada com a do Porto.
A Agência adoptará um papel indutor e de suporte técnico de novas práticas no tecido urbano, conducentes a uma maior eficiência energética dos edifícios e dos transportes, para além das demais actividades produtivas.
A AdEPORTO está, portanto, vocacionada para, através de parcerias oportunas, apoiar e dinamizar a transição para sistemas de energia mais sustentáveis, disseminando boas práticas de gestão, providenciando informação orientadora e oferecendo uma gama de serviços baseada nas necessidades locais.
A sua estreita ligação a empresas e instituições na cidade e na Área Metropolitana do Porto insere-se na lógica de que a actividade organizada será mais produtiva e eficiente do que a mera adição de esforços individuais.
Trata-se de uma associação sem fins lucrativos e que reúne um amplo leque de instituições públicas e privadas ligadas à gestão autárquica e à prestação de serviços de energia. Integram ainda a Agência associações profissionais e empresariais, bem como instituições do sistema científico e de interface Universidade-empresa.
Segundo o seu Presidente, Oliveira Fernandes, o objectivo desta nova instituição na cidade é o de contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos, pela intervenção cuidada na energia.
«A AdEPORTO tenderá sempre a ser uma pequena instituição, mas com uma finalidade e um desígnio grandes; ou seja, contribuir para a melhoria da qualidade de vida urbana, numa área temática presentemente sujeita a um forte gradiente de mudança», referiu o especialista.
Oliveira Fernandes fez, todavia, questão de clarificar que a missão da Agência não passa por «acrescentar algo de físico à acção dos diversos actores na cidade, mas por ser uma referência de invenção e de benchmarking , um estímulo, um conselheiro e também um centro de monitorização e observatório da forma de fazer bem aquilo que cabe a cada actor, na sua área específica, sempre que essa acção implique usos de energia, sobretudo se esta for de origem fóssil».
Até 29 de Maio, Dia Nacional da Energia, a AdEPORTO, cuja primeira Assembleia-Geral decorreu hoje mesmo logo após a cerimónia da assinatura da escritura, deverá já estar em condições de poder apresentar à cidade o perfil das suas iniciativas, enquanto instituição vocacionada para a defesa da qualidade do ambiente e do bem-estar dos cidadãos.
A Mesa da Assembleia-Geral é presidida por Álvaro Castello-Branco, Vice-Presidente da CMP e Vereador do Ambiente. Oliveira Fernandes preside ao Conselho de Administração, cuja vice-presidência é ocupada por Manuel Cabral, Director Municipal dos Serviços da Presidência. Eduardo Amorim de Sousa é Administrador-Delegado. Oliveira Dias (Mercado Abastecedor) e Maria Teresa Ponce de Leão (Ordem dos Engenheiros) ocupam os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho Fiscal, respectivamente.
Um investimento importante embora imaterial
Por sua vez, o Presidente da CMP congratulou-se com o «nascimento» da Agência de Energia do Porto – um dos muitos investimentos de carácter imaterial que, apesar de não conferirem visibilidade político-eleitoral são determinantes no processo de desenvolvimento e de qualidade de vida de um país ou de uma cidade – salientando o cada vez maior consenso em torno do necessário equilíbrio entre a produção e consumo de energia, por um lado, e a defesa do meio ambiente, por outro.
Sem esconder algumas preocupações a esse respeito, fruto da emergência de poderosas economias mundiais, Rui Rio destacou a necessidade de unir esforços em torno da causa da sustentabilidade energética, recordando, a propósito, o lema das Nações Unidas, ao apelarem para a urgência de pensar à escala global, mas agir localmente.
O autarca, que também ocupa a presidência da JMP, expressou a sua total concordância com Oliveira Fernandes quanto à possibilidade de, no futuro, se proceder ao alargamento da esfera de actuação da AdEPORTO à escala metropolitana.
Aproveitou, por outro lado, para informar que a Empresa Metro do Porto só não subscreveu a escritura de constituição da Agência, porque necessitava de uma autorização do Secretário de Estado do Tesouro, o que poderia demorar mais de um ano, como aliás sucedeu com o processo de constituição da Associação Porto Digital.
Candidatura integrou um grupo de mais quatro cidades europeias
A iniciativa da CMP em criar a AdEPORTO foi estimulada pela apresentação de uma candidatura bem sucedida à comparticipação financeira do programa Intelligent Energy da Comissão Europeia.
A candidatura da AdEPORTO foi apresentada num grupo de mais quatro cidades europeias, entre as quais Bordéus, cidade jumelada com a do Porto.
A Agência adoptará um papel indutor e de suporte técnico de novas práticas no tecido urbano, conducentes a uma maior eficiência energética dos edifícios e dos transportes, para além das demais actividades produtivas.
A AdEPORTO está, portanto, vocacionada para, através de parcerias oportunas, apoiar e dinamizar a transição para sistemas de energia mais sustentáveis, disseminando boas práticas de gestão, providenciando informação orientadora e oferecendo uma gama de serviços baseada nas necessidades locais.
A sua estreita ligação a empresas e instituições na cidade e na Área Metropolitana do Porto insere-se na lógica de que a actividade organizada será mais produtiva e eficiente do que a mera adição de esforços individuais.