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Inacreditável Discurso de Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome!

LIQUES

GF Ouro
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Meu Deus, fiquei enjoado, ou enojado com o discurso desta senhora, que faz ela na vida para se permitir falar com este distanciamento da pobreza e das dificuldades em que nós todos estamos a cair?
Será que ela com toda esta "competência", não tem estado a viver acima das posses?
Meu Deus senhora olhe-se ao espelho e tenha vergonha......
 

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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Maria Isabel Jonet

Biografia:
-
Activista portuguesa contra a pobreza, Maria Isabel Jonet nasceu em 1960.
- Licenciada em Economia, começou por trabalhar numa seguradora, mas quando o marido foi trabalhar para Bruxelas, na Bélgica, Isabel Jonet acompanhou-o e passou a desempenhar as funções de tradutora na União Europeia.
- Em 1994, regressou a Portugal e deixou de trabalhar para poder acompanhar melhor o crescimento e a educação dos filhos.
- Como ficou com mais tempo livre resolveu, nesse mesmo ano, entrar como voluntária no Banco Alimentar Contra a Fome, uma instituição que angaria alimentos para distribuir pelas pessoas necessitadas.
- Ao fim de algum tempo, assumia a presidência da instituição, que ao fim de dez anos de actividade já tinha cerca de dez mil voluntários a colaborar e prestava apoio a cerca de 200 mil pessoas necessitadas.
- O trabalho de Isabel Jonet foi reconhecido pela Assembleia da República de Portugal, que em 2005 lhe entregou o Prémio Direitos Humanos 2005.
- Isabel Jonet havia sido antes distinguida pela revista feminina Ativa com o Prémio Mulher Ativa 2000.
 

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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Infelizmente, Isabel Jonet teve algumas declarações infelizes, como:
- «não poder comer bifes todos os dias»;
- «trocar o ginásio por radiografias»;
- «filhos que váo a concertos de rock»
Essas declarações é referente a famílias de classe social mais elevada, não representa a maioria da população empobrecida!

É certo que infelizmente, devido ao termos vivido acima das possibilidades, foi um dos contributos para o empobrecimento do país.

Devido as austeridades, teremos de viver com menos do que antes, e habituarmos a esse estilo de vida para qual nunca fomos preparados, excepto os nascidos até anos 40!

Esta senhora sempre teve um bom nível de vida, e é conhecedora da realidade do país, mas as suas declarações foram contraditórias, porque misturou a sua classe social média elevada, a que está habituada, ao nível de vida de outras pessoas pertencentes a classes sociais baixas.
 

florindo

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Out 11, 2006
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Vi uma parte desse debate, e de facto achei muito estranho a forma como essa senhora falou.

Mas como não vive com o ordenado mínimo, pode dar-se ao luxo de falar assim!

Quem vive com muito sempre pode cortar em algo...quem vive com pouco é que é complicado

Lamentável! :espi29:
 

69alentejano

GF Prata
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Set 19, 2008
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Se viram bem, ela menciona a classe média, porque a pobre conhece ela bem.
No que toca ao exemplo dos bifes, eu dou da minha profissão, os automóveis.
E quantos compram grandes BMW, Mercedes e Audi, apenas por uma questão de se pavonear quando não têm dinheiro para isso?
Não podiam andar num simples mas bom Peugeot, Fiat, Seat?
Quanto á questão dos concertos rock, estive numa despedida de solteiro e uma garota com 13 ou 14 anos, as 5 da manhã, num pub, desafiou-nos para violarmos a lei e tinha na carteira mais dinheiro sozinha que nós todos juntos....será que os pais dela podem ter uma vida tão faustosa como esta menina tem, ou passam menos bem para que esta estrague em copos e a desafiar adultos para fazer sexo com ela???
Estou completamente de acordo com a Isabel Jonet, o que ela diz está a ser interpretado apenas na leitura estrita das palavras e não no contexto que ela quer transmitir.
Lamento todo este ruido em troca de nada.
A isabel Jonet é um exemplo...quantas pessoas vocês conhecem que trabalham deforma abnegada e gratuita neste Portugal????
E com trabalho efectivo realizado...muito mais que a grande maioria dos políticos a quem pagamos regiamente.
 

Amoom

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Fev 29, 2008
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...esta, fulana... :isso_se_faz: está completamente fora da realidade!!!!!!!!! assim como a maioria dos ricos deste pais... :espi29: tenha cuidado! com as asneiras que lhe saem pela boca...
 

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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A principal responsável do Banco Alimentar contra a Fome é uma mulher habituada a tomar decisões, que não gosta de perder tempo.

Fala como diz que gere a sua vida: com regras e método!
Isabel Jonet: "Os portugueses são muito generosos" - Portugal - DN
Após o sucesso de mais uma recolha de alimentos nos supermercados de um país em crise, que não de solidariedade, Isabel Jonet caracteriza a pobreza que temos e fala da organização que dirige: "Os portugueses são muito generosos", afirma, sem dúvidas.

Numa época de crise económica e financeira, Isabel Jonet aconselha um regresso ao essencial: menos consumo, mais afectos. A felicidade individual, garante, "não tem de ser menor apenas porque se tem menos para gastar"

Defensora da solidariedade e do voluntariado, Jonet considera mesmo que "o Estado social é algo que devia existir como garantia, mas que devia estar reduzido ao mínimo possível, porque não deveria ser necessário existir".
 

newpine

GF Ouro
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Set 23, 2006
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Se os professores são avaliados todos os anos , eu acho que há necessidade de se avaliar a mentalidade de muita gente que ocupa cargos para os quais não estão

habilitados.

Reparem no desleixo da sua figura , com os cabelos desalinhados e porventura mal lavados e escovados .

Não quero questionar aqui a verborreia da senhora.

Acho que não conhece a realidade dos portugueses e de Portugal.

Custou-me ouvir até ao fim as argumentações dessa senhora...

Devia ter algumas noções de psicologia...e não merece o meu respeito pelas afirmações que disse.

Quanto ao trabalho que a sra realiza , como trabalhadora , é normal , e porquê galardões ?

Não recebe ordenado ? Não ?

Cumps.





Por isso digo , que muita gente que ocupa lugares de destaque na nossa sociedade , devia ser avaliada.
 

Xika

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Set 8, 2008
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Esta fulana, é mais uma daquelas pessoas que perdem grandes opurtunidades de ficarem caladas.
Com tantas besteiras que soltou, até me pareceu que estivesse a falar de um outro País que nao o nosso parecendo-me tambem querer criar polémicas para ser noticia , por isso,nem sei se fazemos bem estar a dar-lhe atenção .É claro que, realmente está muito fora da realidade que infelizmente se vive em Portugal ,mas ,deixo uma pergunta: Serà que está mesmo ? Ou tenta fazer que a desconhece?
Como já aqui foi dito e muito bem, estas "vedetas" ,deviam ser avaliadas e consequentemente responsabilizadas por tantas asneiras que dizem e fazem mas, inflizmente e com muita pena minha, nada disso acontece.
 

florindo

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Petição para demissão de Isabel Jonet conta com 1500 assinaturas

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Petição para demissão de Isabel Jonet conta com 1500 assinaturas

A petição pela demissão da presidente do Banco Alimentar contra a Fome já tem quase 1.500 assinaturas, iniciativa que reflecte a polémica originada pelas suas declarações a defender que os portugueses terão de «empobrecer muito».
Os comentários de Isabel Jonet «são uma enorme falta de respeito para com os cidadãos pobres deste país que hoje sofrem o vendaval das medidas de austeridade e que estão a entrar numa situação de desespero», refere o texto da petição.
A situação em que estão os portugueses pobres «não se coaduna com as políticas de um Estado Caritativo que são defendidas pela actual presidente do Banco Alimentar Contra a Fome», acrescenta.
As declarações de Isabel Jonet num programa do canal televisivo SIC, na noite de terça-feira, deram origem a várias reacções de repúdio, como do Movimento Sem Emprego que divulgou uma carta aberta com o título ‘Uma canja para a Jonet’ a classificar de «aviltante» o nível dos comentários.
«Vamos ter que empobrecer muito, mas sobretudo vamos ter de reaprender a viver mais pobres», disse a presidente do Banco Alimentar durante o programa da SIC.
«Vivíamos muito acima daquilo que eram as nossas possibilidades», defendeu Isabel Jonet, acrescentando que «há uma necessidade permanente de consumo e de bens para uma satisfação das pessoas e que conduz à felicidade que não é real».
O texto da petição salienta que os cidadãos em situações de pobreza e de exclusão «necessitam hoje de uma verdadeira intervenção do Estado Social que proteja o mínimo de dignidade das suas vidas».
Por isso, pedem «a demissão imediata de Isabel Jonet do cargo da presidência do Banco Alimentar Contra a Fome».
Já o Movimento Sem Emprego salienta que «luta sobretudo para que ninguém se habitue ao empobrecimento» e tece duras críticas a cada um dos comentários e exemplos apontados por Isabel Jonet, que também preside à Federação Europeia dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
«Fala-lhe um grupo de pessoas, jovens e menos jovens, desempregados, precários, sub-empregados, gente que se empenha quotidianamente para derrotar quem, como a senhora e a Merkel, insiste em mascarar de caridade o saque que estão a fazer às nossas vidas», pode ler-se na carta aberta.
A agência Lusa contactou a presidente do Banco Alimentar contra a Fome, mas Isabel Jonet não quis prestar declarações.
Na quinta-feira, o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar afirmou que há mais de 10 mil alunos com carências alimentares e que cerca de metade já come pequeno-almoço na escola, através do Programa Escolar de Reforço Alimentar.
João Casanova de Almeida disse que estão cerca de 10.800 alunos referenciados como carenciados em 253 agrupamentos escolares em todo o país e que essa informação vai ser passada ao Banco Alimentar contra a Fome para que as famílias desses alunos possam ser auxiliadas com comida.
Na campanha desenvolvida no início de Junho, o Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 72,513 toneladas de alimentos, num valor global de 77.440 euros, sendo o leite, o azeite e o açúcar os bens mais doados.
Os Bancos Alimentares apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.800 instituições em Portugal.
Por sua vez, estas instituições distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 275.000 pessoas.

Fonte: Lusa/SOL
 

DX2

GF Ouro
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As 1500 pessoas que assinaram a petição têm obviamente internet, mas provavelmente também recorrem ao BACF porque no fim do mês o dinheiro chega para a internet, para o tabaco, para o telemóvel, etc, mas não chega para a comida. Enquanto existir este tipo de mentalidade em Portugal, vamos continuar a "tapar o sol com a peneira".

DX2
 
Última edição:

castrolgtx

GF Ouro
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Petição para demissão da presidente do Banco Alimentar já tem 1.500 assinaturas

A petição pela demissão da presidente do Banco Alimentar contra a Fome já tem quase 1.500 assinaturas, iniciativa que reflecte a polémica originada pelas suas declarações a defender que os portugueses terão de "empobrecer muito".

Os comentários de Isabel Jonet "são uma enorme falta de respeito para com os cidadãos pobres deste país que hoje sofrem o vendaval das medidas de austeridade e que estão a entrar numa situação de desespero", refere o texto da petição.

A situação em que estão os portugueses pobres "não se coaduna com as políticas de um Estado Caritativo que são defendidas pela atual presidente do Banco Alimentar Contra a Fome", acrescenta.

As declarações de Isabel Jonet num programa do canal televisivo SIC, na noite de terça-feira, deram origem a várias reações de repúdio, como do Movimento Sem Emprego que divulgou uma carta aberta com o título "Uma canja para a Jonet" a classificar de "aviltante" o nível dos comentários.

"Vamos ter que empobrecer muito, mas sobretudo vamos ter de reaprender a viver mais pobres", disse a presidente do Banco Alimentar durante o programa da SIC.

"Vivíamos muito acima daquilo que eram as nossas possibilidades", defendeu Isabel Jonet, acrescentando que "há uma necessidade permanente de consumo e de bens para uma satisfação das pessoas e que conduz à felicidade que não é real".

O texto da petição salienta que os cidadãos em situações de pobreza e de exclusão "necessitam hoje de uma verdadeira intervenção do Estado Social que proteja o mínimo de dignidade das suas vidas".

Por isso, pedem "a demissão imediata de Isabel Jonet do cargo da presidência do Banco Alimentar Contra a Fome".

Já o Movimento Sem Emprego salienta que "luta sobretudo para que ninguém se habitue ao empobrecimento" e tece duras críticas a cada um dos comentários e exemplos apontados por Isabel Jonet, que também preside à Federação Europeia dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

"Fala-lhe um grupo de pessoas, jovens e menos jovens, desempregados, precários, sub-empregados, gente que se empenha quotidianamente para derrotar quem, como a senhora e a Merkel, insiste em mascarar de caridade o saque que estão a fazer às nossas vidas", pode ler-se na carta aberta.









economico
 

castrolgtx

GF Ouro
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Bispo do Porto diz que Isabel Jonet fez alerta pela melhor distribuição da riqueza


O bispo do Porto, Manuel Clemente, disse, esta sexta-feira, que entende as palavras de Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, sobre o empobrecimento dos portugueses, como alerta para a necessidade de se reequacionar a distribuição da riqueza.

"Só posso entender essas palavras no sentido de um tipo de desenvolvimento ou crescimento como tinham países como o nosso ter de ser reequacionado, em termos de que isto chegue para todos", afirmou o bispo do Porto, que falava à agência Lusa em Gondomar, onde presidiu a uma homenagem a uma dos seus antecessores.

"Possivelmente, aqueles que estavam habituados a mais folga, e a mais gastos, terão que limitar esses gastos, no sentido de reequilíbrio social. Só vejo as suas declarações nesse sentido", insistiu o prelado.

"Vamos ter que empobrecer muito, mas sobretudo vamos ter de reaprender a viver mais pobres", disse a presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, durante um programa da SIC, na terça-feira, à noite.

Estes comentários suscitaram diversas reações adversas e foi lançada uma petição online para pedir a sua demissão da liderança do Banco Alimentar.

Em defesa da presidente da instituição de solidariedade social, Manuel Clemente afirmou que "se há pessoa em Portugal que tem lutado para resolver os problemas de subsistência da população mais afetada é a Dra. Isabel Jonet".

"Portanto, não podemos pôr em causa a envergadura da senhora e da sua obra", frisou.

O bispo do Porto presidiu hoje em Gondomar a uma homenagem a um dos seus antecessores, João de França Castro e Moura, que exerceu funções entre 1862 e 1868, depois de uma longa missão no Oriente, que incluiu a direção da Diocese de Pequim.

No Porto, o episcopado de João de França Castro e Moura ficou marcado pela reabertura do Seminário Diocesano e pela reivindicação pela liberdade episcopal na nomeação dos párocos, tarefa em que os governos da época se imiscuíam.

"É uma figura de relevo da história de Gondomar, que merece ser lembrada, valorizada e conhecida", sublinhou o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro.

O bispo do Porto destacou, por seu lado, o papel de João de França para que a Igreja obtivesse autonomia face aos poderes monárquicos da época, que chegavam a nomear os padres titulares das paróquias.






JN
 

CuecaLimpa

GF Bronze
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Esta senhora fala de barriga cheia,de certeza que ela nunca passou pela fome,embora visse outros a passar fome,ela de certeza que come bifes todos os dias,mas muitos portuguêses nem uma vez no ano come,e que ensine os filhos a lavar os dentes com copos de água e que não desperdiçe a água a correr da torneira que é um grande desperdiçio,que bom ensinamento que dá aos filhos,em não poupar a água esta senhora é uma delas que não sabe ocupar o lugar que tem era mais inteligente se desse o lugar a outra pessoa com mais mentalidade superior á dela,aqui deixo a minha opiniãocump-s.
 

Powersky

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Nov 26, 2008
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boas

Maria Isabel Jonet não disse nada de mais , todo aquilo que foi referido esta passar em Portugal .
Vamos restaurante e preciso esperar por mesa , logo não entendo onde esta pobreza
Passa-se no ginásio problema continua , cheio , grandes maquinas a porta
Enquanto pais trabalhão filhos vão a conserto sempre foi assim vai continuar .
Os verdadeiros pobres não dão a cara ficam em casa a chorar pelos contos e sempre que podem vão a luta por um trabalho para alimentar seus os filhos …
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Pobreza onde ????????????????????????????
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DX2

GF Ouro
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Jan 4, 2011
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(...) no fim do mês o dinheiro chega para a internet, para o tabaco, para o telemóvel, (...)
Ah, faltou-me referir que esta entrevista foi na SIC Notícias, logo o dinheiro também deve chegar para ter TV paga...

DX2
 

mjtc

GF Platina
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Quem tem TV paga?

Quem tem Telemóvel?

Quem tem Internet?

São a maioria da população portuguesa da classe Média e Baixa!

No que toca à Internet?

Representa uma minoria da população portuguesa!

A outra classe que aqui defende-se com unhas e dentes, são os pobres que não tem nenhum dos privilégios acima citados, e nem sequer tem conhecimento destas Redes Sociais.

Esses pobres são defendidos aqui nas Redes Sociais por individuos da classe Média e Baixa. Eles nem sonham que estão a ser defendidos!

Esta é a realidade negra do país!

Apesar do empobrecimento da classe Média os seus rendimentos ainda permitem ter certos privilégios!

TV paga? Excepto a TV Sport, os preços rondam entre 20 euros e 35 euros: na MEO ainda tem um tarifário mais barato, por apenas 16 euros (menos canais).

Telemóvel? Dependo do tarifário, mas existem alguns com preçários aliciantes!

Internet? Depende também dos tarifários: ex°: eu pago apenas 29 euros por internet ilimitada. Existem outros tarifários acessíveis!

Feito as contas, não é nenhum luxo, estes preços praticados!

Agora quem não consegue cumprir estas obrigações e ainda acha muito, ou é pobre ou desempregado.

Ir a restaurantes?

Um individuo que aufere acima de 1000 euros mensais, sempre guarda um fim de semana para sair com a família e ir jantar a um restaurante.

Os que tem o privilégio de ir todos os dias a restaurantes, são da classe Alta, ou individuos da classe Média que optam por restaurantes mais económicos.

Top de gama?

A maioria dos top de gama são de segunda mão, antigos. Novos é raro!

É claro que houve quem vivesse acima das suas possibilidades, sendo metade da culpa atribuída aos Bancos.

Mas não podemos misturar as coisas:
- Cada classe tem os seus rendimentos mensais, e acesso consoante as suas possibilidades económicas!
 

DX2

GF Ouro
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Não deixa de ser no mínimo curioso que em todas as reportagens televisivas feitas para mostrar uma família em grandes dificuldades económicas, apareça sempre alguém com um comando da Zon ou da Meo na mão, ou mostram uma televisão a dar um canal pago e, neste último caso, é pouco provável que seja CS. Por muito baixa que seja a mensalidade, numa família supostamente a viver com grandes dificuldades, 15 ou 20€ por mês (isto só de TV paga, sem falar nas mensalidades de outros serviços não de TV) devem pesar muito no orçamento.

É este tipo de mentalidades que levou as famílias e o país ao ponto onde estão. A nossa falsa realidade acabou. Temos que nos habituar a viver com a nossa verdadeira realidade, por muito que isso custe a alguns, que se habituaram a ter mordomias não sustentadas pelo seu rendimento.

Se queremos ser grandes, temos que o conseguir de modo real, não de modo fictício.

DX2
 

florindo

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Isabel Jonet reitera declarações sobre pobreza

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Isabel Jonet reitera declarações sobre pobreza

A presidente do Banco Alimentar contra a Fome (BA), Isabel Jonet, reitera as afirmações que fez recentemente num canal de televisão e lamenta se magoou algumas pessoas que não a compreenderam, num artigo de opinião hoje divulgado.Num texto hoje publicado na página da internet da Rádio Renascença, Isabel Jonet faz “um resumo” do que defendeu na terça-feira na SIC Notícias e que deu origem a várias reações de repúdio, como do Movimento Sem Emprego que divulgou uma carta aberta com o título "Uma canja para a Jonet" a classificar de "aviltante" o nível dos comentários.
Na Internet foi lançada uma petição a pedir “a demissão imediata de Isabel Jonet do cargo da presidência do Banco Alimentar Contra a Fome". Nas redes sociais e nos blogues multiplicaram-se os textos e comentários a criticarem as declarações de Isabel Jonet, mas surgiram também depoimentos em defesa da presidente do BA.
“Penso que muitas das críticas que me foram feitas, sobretudo nas redes sociais, foram por pessoas que nem ouviram (…) o que eu disse mas que interpretaram parcialmente o que foi sendo comentado, descontextualizando totalmente o que expressei”, refere Isabel Jonet no texto hoje divulgado.
No artigo, Isabel Jonet fala na “enorme polémica” em que se viu envolvida, depois de ter manifestado a sua “convicção de que algo tinha de mudar na forma como” os portugueses vivem.
“Lamento se porventura magoei algumas pessoas que não me compreenderam quando disse que tínhamos de mudar o modo como vivemos. Gostaria de começar por esclarecer (…) que não estava a falar para os mais pobres, ou a dizer que são os pobres que têm de se habituar à pobreza”, refere no texto que será divulgado segunda-feira na rádio SIM, do grupo Renascença.
"Vamos ter que empobrecer muito, mas sobretudo vamos ter de reaprender a viver mais pobres", disse durante o programa da SIC Notícias.
"Vivíamos muito acima daquilo que eram as nossas possibilidades", defendeu ainda Isabel Jonet, acrescentando que "há uma necessidade permanente de consumo e de bens para uma satisfação das pessoas e que conduz à felicidade que não é real".
No texto divulgado sábado reitera: “Vivemos nos últimos anos muitas vezes acima das nossas reais possibilidades: tanto no que se refere às despesas públicas como às despesas individuais de uma camada significativa da população. Adotámos hábitos que não podemos manter: daí o facto dos países e de muitas famílias estarem endividados”.
Isabel Jonet lembra que é “presidente da Federação Portuguesa dos BA e da FEBA, que congrega Bancos Alimentares, que com o mesmo modelo ajudam 330 mil pessoas em Portugal e 5 milhões em 21 países da Europa, pessoas em situações de pobreza e que necessitam de auxílio alimentar”.
“Não quero ver em Portugal o que vi na Grécia, onde estou a preparar BA e onde há tanta miséria que nem se encontram medicamentos para os doentes crónicos, onde falta o gás e a luz, onde escasseia a comida nos supermercados”, refere.
A presidente do BA termina o artigo de opinião dizendo que “é triste ver a incapacidade de encarar com realismo que, se não se mudar nada a situação, não é mesmo sustentável” e que os Bancos Alimentares continuarão “a fazer o mesmo trabalho sem perder de vista quem efetivamente precisa".

Fonte: Lusa / SOL
 
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