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Uma mulher de 53 anos morreu, esta sexta-feira, depois de se atirar de uma janela do segundo andar da sua casa, na localidade basca de Barakaldo, em Espanha, quando estava prestes a ser despejada, informou a polícia.
O caso ocorreu pelas 9.20 horas locais (8.20 horas em Portugal Continenal) quando chegava ao edifício uma delegação judicial, acompanhada de agentes policiais, encarregada de efetivar o despejo, confirmado por um tribunal.
Segundo a polícia basca, a Ertzaintza, a mulher atirou-se da janela quando a equipa judicial pretendia executar o mandado de despejo.
No passado dia 25 de outubro, em Granada, um homem de 53 anos também se enforcou momentos antes de ser executada uma ordem de despejo da sua casa, onde compareceu uma equipa judicial e policial.
Neste caso, o processo de despejo começou em 2009 e a entidade financeira envolvida, a Caja Rural de Granada, emitiu um comunicado lamentando a morte e explicando que tentou, durante vários anos, encontrar uma solução para o processo.
O banco explicou a entidade que durante os últimos anos o homem utilizou a casa sem realizar qualquer pagamento da dívida.
Centenas de milhares de processos de despejo foram iniciados nos últimos anos em Espanha, gerando movimentos de cidadãos para protestar contra o problema.
Em todas as cidades há, atualmente, equipas de advogados e voluntários que apoiam famílias alvo de despejo, organizando-se protestos nas casas que são alvo desta ação para tentar evitar que as pessoas sejam obrigadas a abandonar a sua casa.
Para tentar responder ao problema, o Governo e o maior partido da oposição, o PSOE, anunciaram esta semana que pretendem avançar com medidas urgentes através de um decreto-lei que será analisado de forma urgente nas Cortes, as duas câmaras do parlamento.
Uma equipa de seis especialistas, do Governo e do PSOE, reúnem-se a partir de segunda-feira para definir os aspetos técnicos da nova lei, cujo processo será acompanhado pela vice-presidente do Governo, Soraya Saénz de Santamaría, e pela número dois socialista, Elena Valenciano.
O objetivo é articular medidas "preventivas e paliativas" para apoiar especialmente famílias vulneráveis, e em particular as que tenham crianças ou idosos a cargo, e que sejam desenhadas com o máximo consenso e eficácia possíveis.
Entre 2006 e 2012 foram apresentadas em Espanha quase 400 mil execuções hipotecárias, ou cerca de 10 por cento das hipotecas formalizadas, e segundo dados do Conselho Geral do Poder Judicial foram ordenados mais de 29 mil despejos só no segundo trimestre deste ano.
JN
O caso ocorreu pelas 9.20 horas locais (8.20 horas em Portugal Continenal) quando chegava ao edifício uma delegação judicial, acompanhada de agentes policiais, encarregada de efetivar o despejo, confirmado por um tribunal.
Segundo a polícia basca, a Ertzaintza, a mulher atirou-se da janela quando a equipa judicial pretendia executar o mandado de despejo.
No passado dia 25 de outubro, em Granada, um homem de 53 anos também se enforcou momentos antes de ser executada uma ordem de despejo da sua casa, onde compareceu uma equipa judicial e policial.
Neste caso, o processo de despejo começou em 2009 e a entidade financeira envolvida, a Caja Rural de Granada, emitiu um comunicado lamentando a morte e explicando que tentou, durante vários anos, encontrar uma solução para o processo.
O banco explicou a entidade que durante os últimos anos o homem utilizou a casa sem realizar qualquer pagamento da dívida.
Centenas de milhares de processos de despejo foram iniciados nos últimos anos em Espanha, gerando movimentos de cidadãos para protestar contra o problema.
Em todas as cidades há, atualmente, equipas de advogados e voluntários que apoiam famílias alvo de despejo, organizando-se protestos nas casas que são alvo desta ação para tentar evitar que as pessoas sejam obrigadas a abandonar a sua casa.
Para tentar responder ao problema, o Governo e o maior partido da oposição, o PSOE, anunciaram esta semana que pretendem avançar com medidas urgentes através de um decreto-lei que será analisado de forma urgente nas Cortes, as duas câmaras do parlamento.
Uma equipa de seis especialistas, do Governo e do PSOE, reúnem-se a partir de segunda-feira para definir os aspetos técnicos da nova lei, cujo processo será acompanhado pela vice-presidente do Governo, Soraya Saénz de Santamaría, e pela número dois socialista, Elena Valenciano.
O objetivo é articular medidas "preventivas e paliativas" para apoiar especialmente famílias vulneráveis, e em particular as que tenham crianças ou idosos a cargo, e que sejam desenhadas com o máximo consenso e eficácia possíveis.
Entre 2006 e 2012 foram apresentadas em Espanha quase 400 mil execuções hipotecárias, ou cerca de 10 por cento das hipotecas formalizadas, e segundo dados do Conselho Geral do Poder Judicial foram ordenados mais de 29 mil despejos só no segundo trimestre deste ano.
JN