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Ataque ao ouro assusta lojistas

billshcot

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Nov 10, 2010
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Vasco Campos, dono de uma ourivesaria no centro da Figueira da Foz, ainda não tinha recuperado de um assalto de que foi vítima há três anos, quando, em Outubro, foi novamente atacado. Desta vez, os ladrões levaram 150 mil euros em ouro, prata e relógios. Desesperado, o ourives, de 83 anos, passa agora as noites na loja: "Após o primeiro assalto, dormi meses cá dentro e agora voltei a fazê-lo."



Este ano foi o segundo assalto a ourivesarias. Em Fevereiro, seis encapuzados atacaram outra loja num centro comercial e levaram 150 mil euros em jóias. "São bandos organizados que operam no País inteiro", diz Tiago Castelo Branco, chefe de gabinete do presidente da Câmara da Figueira, ao lembrar que a PSP "acompanha todos os dias a abertura e o fecho das ourivesarias". Garante, no entanto, que a cidade é segura: "Há uma incidência da pequena criminalidade, mas não houve aumento."

Nas ruas, o sentimento é de insegurança e a população reclama mais policiamento. Além dos furtos, referem roubos por esticão, sobretudo a idosos. Uma vaga de furtos a casas também assustou os moradores. Mas parou com a detenção da autora.

DISCURSO DIRECTO

"É PRECISO REFORÇAR POLICIAMENTO", João Cardoso, Pres. Ass. Comercial e Industrial

Correio da Manhã – Os comerciantes sentem-se inseguros. A criminalidade aumentou?

João Cardoso – É notório o aumento da criminalidade. Criámos condições para isso. Houve uma política de desertificação do centro, o que associado ao encerramento de várias lojas, aumenta a insegurança. Se não houver reforço do patrulhamento da PSP, tende a piorar.

– Quais os sectores mais afectados?

– A ourivesaria. Os ourives vivem em ânsia permanente com medo de serem assaltados e pedem a nossa intervenção junto das entidades responsáveis.

– Que medidas defende?

– A curto prazo, é preciso reforçar o policiamento e a sensibilização dos comerciantes para a mudança de hábitos. A ACIFF está disponível para, em conjunto com a PSP, fazer acções de sensibilização. A médio prazo, há que reabilitar a zona antiga, de modo a levar os jovens ao centro.

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