billshcot
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O Governo mantém silêncio total sobre o polémico editorial do 'Jornal de Angola'. No texto do diário afirmava-se que as notícias sobre o processo-crime da Procuradoria-Geral da República ao actual vice-presidente angolano, Manuel Vicente, fazem parte de uma campanha contra Luanda que "partiu do poder ao mais alto nível" em Portugal.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e os dois partidos da coligação governamental, e também o PS, recusam-se a fazer comentários ao editorial, escrito a 11 de Novembro, dia em que Angola celebrou 37 anos de independência – e publicado segunda-feira no ‘Jornal de Angola’, um diário muito próximo do Futungo de Belas, sede da presidência da antiga colónia portuguesa.
A reacção angolana às notícias da abertura de um processo-crime da PGR portuguesa a três dirigentes angolanos, dois generais e o vice-presidente Manuel Vicente, por fraude fiscal e branqueamento de capitais, não é considerada por fontes diplomáticas em Lisboa como "uma ameaça aos interesses portugueses em Luanda".
O Bloco de Esquerda foi o único partido que até agora comentou a polémica. O líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, defendeu ontem que "o regime angolano está a sentir dificuldades, quando começa a ser dono de parte de Portugal, que ainda funciona, mal ou bem, o Estado de Direito em Portugal."
INVESTIGAÇÃO SEM ARGUIDOS
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), confirmou ontem "a existência de um processo-crime contra altos dirigentes angolanos". Em comunicado, o DCIAP diz que "corre uma investigação" sem que "contudo, nela estejam constituídos quaisquer arguidos."
Acrescenta-se que "o processo encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, prestar quaisquer outros esclarecimentos." Não é assim adiantado se, entre os investigados, se incluem o vice-presidente Manuel Vicente e os generais Hélder Vieira Dias ‘Kopelipa’, ministro de Estado e chefe da Segurança de Eduardo dos Santos, assim como Leopoldino Nascimento, consultor do ministro de Estado.
cm
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e os dois partidos da coligação governamental, e também o PS, recusam-se a fazer comentários ao editorial, escrito a 11 de Novembro, dia em que Angola celebrou 37 anos de independência – e publicado segunda-feira no ‘Jornal de Angola’, um diário muito próximo do Futungo de Belas, sede da presidência da antiga colónia portuguesa.
A reacção angolana às notícias da abertura de um processo-crime da PGR portuguesa a três dirigentes angolanos, dois generais e o vice-presidente Manuel Vicente, por fraude fiscal e branqueamento de capitais, não é considerada por fontes diplomáticas em Lisboa como "uma ameaça aos interesses portugueses em Luanda".
O Bloco de Esquerda foi o único partido que até agora comentou a polémica. O líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, defendeu ontem que "o regime angolano está a sentir dificuldades, quando começa a ser dono de parte de Portugal, que ainda funciona, mal ou bem, o Estado de Direito em Portugal."
INVESTIGAÇÃO SEM ARGUIDOS
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), confirmou ontem "a existência de um processo-crime contra altos dirigentes angolanos". Em comunicado, o DCIAP diz que "corre uma investigação" sem que "contudo, nela estejam constituídos quaisquer arguidos."
Acrescenta-se que "o processo encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, prestar quaisquer outros esclarecimentos." Não é assim adiantado se, entre os investigados, se incluem o vice-presidente Manuel Vicente e os generais Hélder Vieira Dias ‘Kopelipa’, ministro de Estado e chefe da Segurança de Eduardo dos Santos, assim como Leopoldino Nascimento, consultor do ministro de Estado.
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