billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
Cerca de 130 trabalhadores do BCP reuniram-se nesta terça-feira em Lisboa com o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) para esclarecerem os termos da proposta de rescisões por mútuo acordo apresentada pela administração.
O BCP quer cortar 600 trabalhadores até final do próximo ano, poupando já em 2013 cerca de 30 milhões de euros em custos com pessoal. O processo está a ser levado a cabo através de rescisões amigáveis e reformas antecipadas.
Questionado sobre se a maioria dos trabalhadores pretende ou não aceitar a proposta da administração, Paulo Alexandre, da direcção do sindicado, disse que "é sempre difícil tirar essas ilações" e que "ainda é cedo" para apurar isso, uma vez que "há trabalhadores ainda a serem ouvidos".
O sindicalista disse ainda que o sentimento que tem é que "os trabalhadores não querem rescindir, mas vêem que não têm opção", ou seja, "muitos deles saem voluntariamente à força" por temerem ter piores condições no futuro.
O BCP já pediu ao Ministério da Economia e do Emprego o estatuto de empresa em reestruturação que, se for concedido, garante aos trabalhadores o direito ao subsídio de desemprego. Se não for aceite, será o banco a assegurar o pagamento mensal de um montante equivalente ao subsídio de desemprego pelo período a que o trabalhador teria direito.
Relativamente a esta matéria, Paulo Alexandre afirmou que "ainda não chegou uma resposta definitiva da tutela", acrescentando que está a alertar os trabalhadores para a necessidade de o banco contribuir para a Segurança Social, caso assuma os encargos com os subsídios de desemprego dos funcionários que entretanto saiam da empresa, para que "esse tempo conte para alguma coisa" em termos de reforma.
A Febase, que convocou a reunião de hoje com os trabalhadores do BCP, também promoveu encontros no Norte e no Centro com os respectivos sindicatos regionais.
Rui Riso, presidente do SBSI, disse à Lusa que a reunião de hoje pretendia esclarecer os trabalhadores sobre "as questões legais associadas ao processo de rescisões por mútuo acordo", um objectivo que "foi cumprido".
"As pessoas saíram esclarecidas e capazes de tomar decisões com outro tipo de ideia sobre o assunto", afirmou o sindicalista, sublinhando, no entanto, o sentimento generalizado de "angústia" entre os trabalhadores do banco liderado por Nuno Amado.
O BCP abriu na semana passada um processo de rescisões voluntárias, a que se podem candidatar todos os trabalhadores da instituição e enviou também propostas direccionadas a vários funcionários seleccionados com as condições de saída.
cm
O BCP quer cortar 600 trabalhadores até final do próximo ano, poupando já em 2013 cerca de 30 milhões de euros em custos com pessoal. O processo está a ser levado a cabo através de rescisões amigáveis e reformas antecipadas.
Questionado sobre se a maioria dos trabalhadores pretende ou não aceitar a proposta da administração, Paulo Alexandre, da direcção do sindicado, disse que "é sempre difícil tirar essas ilações" e que "ainda é cedo" para apurar isso, uma vez que "há trabalhadores ainda a serem ouvidos".
O sindicalista disse ainda que o sentimento que tem é que "os trabalhadores não querem rescindir, mas vêem que não têm opção", ou seja, "muitos deles saem voluntariamente à força" por temerem ter piores condições no futuro.
O BCP já pediu ao Ministério da Economia e do Emprego o estatuto de empresa em reestruturação que, se for concedido, garante aos trabalhadores o direito ao subsídio de desemprego. Se não for aceite, será o banco a assegurar o pagamento mensal de um montante equivalente ao subsídio de desemprego pelo período a que o trabalhador teria direito.
Relativamente a esta matéria, Paulo Alexandre afirmou que "ainda não chegou uma resposta definitiva da tutela", acrescentando que está a alertar os trabalhadores para a necessidade de o banco contribuir para a Segurança Social, caso assuma os encargos com os subsídios de desemprego dos funcionários que entretanto saiam da empresa, para que "esse tempo conte para alguma coisa" em termos de reforma.
A Febase, que convocou a reunião de hoje com os trabalhadores do BCP, também promoveu encontros no Norte e no Centro com os respectivos sindicatos regionais.
Rui Riso, presidente do SBSI, disse à Lusa que a reunião de hoje pretendia esclarecer os trabalhadores sobre "as questões legais associadas ao processo de rescisões por mútuo acordo", um objectivo que "foi cumprido".
"As pessoas saíram esclarecidas e capazes de tomar decisões com outro tipo de ideia sobre o assunto", afirmou o sindicalista, sublinhando, no entanto, o sentimento generalizado de "angústia" entre os trabalhadores do banco liderado por Nuno Amado.
O BCP abriu na semana passada um processo de rescisões voluntárias, a que se podem candidatar todos os trabalhadores da instituição e enviou também propostas direccionadas a vários funcionários seleccionados com as condições de saída.
cm