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Portugueses produzem pouco por falta de flexibilidade no trabalho e tecnologia

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Portugueses produzem pouco por falta de flexibilidade no trabalho e tecnologia

O défice de produtividade em Portugal pode estar relacionado com a falta de flexibilidade no trabalho e na tecnologia, de acordo com um estudo europeu da Microsoft hoje divulgado.
O estudo, encomendado pela Microsoft Europa à consultora Vanson Bourne, aponta que o défice de produtividade no mercado portuugês "pode estar relacionado com a falta de flexibilidade na prestação do trabalho e na tecnologia, na medida em que apenas metade das empresas portuguesas incorporam a flexibilidade no seu modelo de trabalho".
O objectivo do estudo, que inquiriu 1.500 trabalhadores que desempenham funções de escritório em 15 países europeus, entre os quais Alemanha, Espanha e Portugal, foi obter opiniões relativamente à flexibilidade no trabalho e o seu impacto na produtividade das empresas e colaboradores.
Em Portugal, 37% dos inquiridos (42% mulheres e 28% homens) disseram nunca ter trabalhado fora do escritório, apesar de terem reconhecido os benefícios do trabalho flexível.
Deste universo, 82% afirmou fazer horas extraordinárias todas as semanas, "sendo que a grande maioria, 63%, fazem-no normalmente no seu local de trabalho".
Estes dados, segundo o estudo, contrastam com os dados recolhidos a nível global (incluindo os 15 países europeus), uma vez que 85% dos homens se destacaram "como mais propensos a trabalhar horas extras, comparativamente aos inquiridos do género feminino (22%)".
Quase metade dos inquiridos (44%) em Portugal afirmou que o trabalho flexível é permitido no seu local de trabalho, mas apenas 14% das empresas detém uma política proactiva de trabalho flexível e suporte tecnológico a este mesmo modelo.
"Dos inquiridos, 27% dos empregados de pequenas e médias empresas [PME] com menos de 50 colaboradores afirmam trabalhar regularmente fora do escritório, mas apenas 9% o fazem em empresas com mais de 500 colaboradores", adianta o estudo.
"O impacto do trabalho flexível excede largamente a mera satisfação do trabalho, uma vez que 68% dos trabalhadores em Portugal são mais produtivos quando trabalham de forma flexível, destacando-se este número como a segunda maior percentagem na Europa, a seguir à Espanha (76%)".
Quase dois terços (63%) dos trabalhadores em Portugal acredita que ter flexibilidade no trabalho permite aumentar a produtividade, "na medida em que lhes permite um melhor equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal, destacando-se esta percentagem como a mais elevada da Europa".
Destes, mais de metade (82%), na maioria homens, na faixa etária entre 18 e 24 anos (78%), considera que uma maior flexibilidade no trabalho permitirá uma melhor qualidade de vida".
Em relação ao papel dos departamentos de tecnologia de informação (TI) na transformação do mundo de trabalho, 29% revela nunca ter pedido ajuda a esta secção relativamente ao trabalho flexível e 8% descreve este departamento como muito útil no que respeita à facilitação do trabalho.
Quase metade (45%) disse acreditar que os seus colegas seriam mais produtivos a trabalhar fora do escritório e 21% afirmou que a opção de trabalho flexível influenciaria a sua decisão de aceitar um novo emprego.
"Quando questionados sobre o modelo de trabalho ideal, 73% dos trabalhadores inquiridos revela que optaria por uma proposta que combinasse trabalho dentro e fora da organização".
Em relação às principais barreiras ao trabalho fora do escritório, 31% apontou a "impossibilidade de acesso remoto à tecnologia e sistemas necessários, bem como a dificuldade em 'desligar' e fazer a distinção entre a vida profissional e pessoal".
Mais de metade (59%) dos portugueses inquiridos usa dispositivos tecnológicos pessoais em contexto profissional e para efeitos laborais, nomeadamente por terem computador portátil em vez de PC de secretária (35%).

Fonte: Lusa/SOL
 
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