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Parceiros sociais acusam Governo de destruir estado social

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Parceiros sociais acusam Governo de destruir estado social

Os parceiros sociais acusaram hoje o Governo de querer destruir o estado social e consideram que está em marcha um ataque generalizado aos trabalhadores.
"O que está em marcha, neste momento, é a maior ofensiva jamais desencadeada contra as funções sociais do Estado: estamos a falar do acesso à educação e à segurança social", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à entrada para uma reunião em sede de concertação social, que decorre desde as 9h00 da manhã, no Conselho Económico e Social (CES).
As declarações de Arménio Carlos surgem na sequência das declarações proferidas na segunda-feira pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a propósito da sexta avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) ao programa de ajustamento português.
O sindicalista criticou também o anúncio feito por Gaspar a propósito do alargamento da mobilidade especial a todos os sectores da Função Pública, uma preocupação igualmente partilhada por João Proença, secretário-geral da UGT.
No entanto, a tónica das críticas de ambas as estruturas sindicais prendem-se com o corte de 4 mil milhões de euros nas funções do Estado.
"O Governo continua a usar a 'troika' para fazer um ataque generalizado aos trabalhadores. A medida de 4 mil milhões de euros não foi proposta pela 'troika', foi proposta pelo Governo português", afirmou João Proença.
E reiterou: "A medida de corte de 4 mil milhões de euros até Fevereiro foi proposta pelo Governo, é isto que o Governo não afirma aos portugueses que é a sua intenção de querer destruir o estado social".
Já o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, sublinhou, por seu turno, que "a economia não funciona".
"O grande problema é que por mais voltas que se dêem não há poder de compra, as empresas não vendem e muitas vezes produzem mais do que precisam. Esse é que é o problema de fundo dos erros estruturais do chamado plano de ajustamento, que não previu o ajustamento das PME [Pequenas e Médias Empresas]", acusou Vieira Lopes.
Relativamente ao 'lay off' (redução ou suspensão da actividade de uma empresa), temas que hoje estão em discussão, Vieira Lopes afirmou que "podem ajudar, mas não são o essencial. A economia vai continuar a sofrer".
Presentes neste encontro, para além dos parceiros sociais, estão os ministros da Agricultura, Assunção Cristas, e da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

Fonte: Lusa/SOL
 
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