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Mayer está em conversações com Facebook
Há duas novas melhores amigas no universo tecnológico: Marissa Mayer, CEO da problemática Yahoo!, e Sheryl Sandberg, número dois do Facebook, estão a negociar uma aliança entre as duas empresas. Os encontros entre as executivas são relevantes porque podem agitar o equilíbrio de forças entre as maiores gigantes da internet.
Por outro lado, é uma reviravolta nas relações entre as duas empresas, que se processaram mutuamente no segundo trimestre de 2012. A abordagem deve-se inteiramente ao novo estilo de gestão de Marissa Mayer, que veio da Google para tentar dar a volta à Yahoo!.
De acordo com as fontes citadas pelo jornal britânico Telegraph, Mayer e Sandberg querem trabalhar "mais de perto". Em momentos anteriores, as duas empresas colaboraram em algumas iniciativas, tais como a partilha de notícias Yahoo! no mural do Facebook
As fontes explicam que o conselho de administração da Yahoo! esperam resultados substantivos destas conversações, nomeadamente ao nível da pesquisa. Mark Zuckerberg tem revelado o desejo de aumentar os recursos de pesquisa do Facebook, afirmando que a rede social está numa "posição única" para responder às questões que as pessoas têm.
Portanto, em vez de irem ao Google Search, os utilizadores poderiam manter-se dentro do Facebook e fazer as suas pesquisas, de uma forma mais "social". É uma situação vantajosa para ambas: o Facebook mantém os utilizadores dentro da rede, e a Yahoo! ganha acesso a mais de mil milhões de cibernautas. A rede poderá afinar a publicidade direcionada que mostra e lucrar mais com isso.
No entanto, a Yahoo! assinou um acordo de dez anos com a Microsoft em 2009, para que todos os resultados de pesquisa da marca fossem fornecidos pelo Bing. Dizem anónimos na Yahoo! que este acordo é problemático, porque a Microsoft não tem conseguido atrair os "geeks" necessários para construir um algoritmo que desafie o Google Search.
Se a Yahoo! tentar sair deste acordo, terá um novo problema. Em resultado da parceria, a quantidade de engenheiros especializados em pesquisa na empresa não é abundante; no entanto, o acesso a uma audiência tão vasta contribuiria para melhorar o algoritmo de pesquisa, já que a utilização massiva ajuda a tornar a tecnologia mais precisa.
A Google não ficaria contente com a parceria, apesar do poderio do seu motor de busca (mais de 80% a nível mundial). A empresa tem tentado combater o poder do Facebook com a rede social Google+, mas ano e meio depois do lançamento o sucesso continua incerto.
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