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De visita a Coimbra, onde esteve presente no almoço entre as direções de Académica e Viktoria Plzen, e antes de assistir ao encontro entre as duas equipas, Mário Figueiredo, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, defendeu hoje a profissionalização dos árbitros e o regime de exclusividade para os jogos da Liga:
- Para avançarmos com seriedade para essa situação e termos árbitros com exclusividade de funções, penso que o modelo entendível seria a exclusividade da arbitragem profissional só na Liga. Julgo que essa realidade é possível, com uma nata de árbitros de elite que pudessem melhorar ainda mais a sua performance em campo. Quanto melhor arbitragem tivermos, mais espetáculo teremos nesta indústria que é o futebol. O regime de nomeações, no meu entender, terá que ser mais transparente e feito com mais antecedência. Os árbitros têm que chegar mais cedo aos estádios, durante esse período não serem contactados por ninguém, saber-se as suas filiações em termos de clubes, e não poderem apitar os clubes dos quais são adeptos. Havendo vontade, podemos avançar com essa profissionalização na Liga, dentro de moldes estudados.
Poder de adaptação dos clubes
Mário Figueiredo aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que a Liga tudo fará para ajudar os clubes que tenham que, num futuro próximo, transformar-se em Sociedades Anónimas Desportivas ou Sociedades Unipessoais por Quotas.
«Se os clubes sentirem algumas dificuldades em darem esse passo, a Liga está disponível para os auxiliar. Não é assim tão complicado constituir uma Sociedade Anónima Desportiva ou uma Sociedade Unipessoal por Quotas, e penso que é um passo importante no caminho para uma cada vez maior profissionalização dos clubes», afirmou.
