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Centros de saúde alargam consultas

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Ministério da Saúde quer reformar a prestação de cuidados, dando mais consultas de especialidade dos hospitais aos centros de saúde. Ao que o CM apurou, o objectivo de Paulo Macedo para 2013-2014 é que os utentes possam ter em todos os centros de saúde do País consultas de cardiologia, diabetes e pediatria.



"Alguns centros de saúde já têm algumas destas consultas de especialidade como a pediatria e a diabetes, mas a intenção do ministro da Saúde é que deixe de ser apenas uma medida de excepção e passe a ser uma regra para todas as unidades deste tipo", refere fonte do Ministério da Saúde, sublinhando que a intenção é alargar mais tarde a mais especialidades, tendo em conta a estrutura de cada centro de saúde. Poderá ser o caso da neurologia.

Segundo o secretário de Es-tado Adjunto e da Saúde, Leal da Costa, a justificar este mo-delo está a consulta de saúde mental que é um exemplo de sucesso de uma especialidade que era exclusiva dos hospitais e que passou a existir também nas unidades de cuidados primários.

Mais, Leal da Costa já explicou que não será uma transferência definitiva destas consultas hospitalares porque, para já, o objectivo é incluir nas agendas dos médicos especialistas, por exemplo, um dia de consultas num centro de saúde da área de influência dos hospitais onde trabalham.

Estas alterações fazem parte da reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) exigida pela troika para reduzir a despesa no sector. O Ministério da Saúde deverá apresentar o planeamento desta reforma até ao final do mês.

Um estudo elaborado pelo economista Miguel Gouveia concluiu que é possível transferir para os centros de saúde 3,6 milhões de consultas e 2,7 milhões de urgências realizadas anualmente nos hospitais, o que iria permitir poupar ao SNS cerca de 358 milhões de euros.

MAIS CIRURGIAS COM MENOS INTERNAMENTOS

Para cortar na despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o ministro Paulo Macedo quer que mais de metade das cirurgias sejam feitas em ambulatório. Ou seja, sem internamento. "Pretendemos que mais de metade das cirurgias seja feita em ambulatório. É um objectivo que está à mão de ser conseguido. Traz ganhos para o SNS e para as pessoas, com uma recuperação mais rápida e eficaz e sem exposição a infecções", disse Paulo Macedo na semana passada.

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