billshcot
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O Centro de Física da Universidade do Minho (UMinho) está a participar no "maior ensaio clínico mundial" para encontrar um dispositivo médico que trave a progressão da miopia, sem recorrer a qualquer fármaco, foi esta segunda-feira anunciado.
O coordenador do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental da UMinho, José González-Méijome, explicou à Lusa que em causa estão lentes de contacto gelatinosas, que deverão ser usadas em crianças dos 8 aos 12 anos, "que é a idade em que a miopia se desenvolve mais rapidamente".
"Se funcionarem como se espera, as lentes levarão a que o olho cresça menos e a miopia evolua menos, prevenindo alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira", acrescentou. As lentes serão descartáveis e a ideia é que sejam usadas sobretudo no período mais crítico da evolução da miopia, situado entre os 8 e os 12 anos de idade.
A investigação, que agora começou e se prolongará por três anos, envolve seis centros de todo o mundo (Portugal, Canadá, Reino Unido (dois), Singapura e Hong Kong" e um universo de mais de 300 crianças.
Segundo um comunicado da UMinho, a participação desta universidade no ensaio deve-se à "relevância internacional" da investigação nesta área realizada no seu Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab), à experiência de quase 25 anos da licenciatura em Optometria e ao recente mestrado em Optometria Avançada a partir do qual se têm formado jovens investigadores.
A miopia atinge cerca de um terço da população europeia e mais de 70 % em muitos países asiáticos. Os estudos mais recentes apontam para um aumento significativo da incidência da miopia nas gerações mais jovens, que têm também valores cada vez mais elevados desta dificuldade em ver bem ao longe.
Segundo José González-Méijome, a miopia pode apresentar-se em diversas idades, atingindo em geral valores maiores quanto mais cedo se manifestar nas crianças. Quando a miopia aumenta acima das 5 ou 6 dioptrias, esta anomalia da visão torna-se mais problemática, associando-se a alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira. Este motivo levou a Organização Mundial da Saúde a considerar a miopia como um alvo prioritário.
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O coordenador do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental da UMinho, José González-Méijome, explicou à Lusa que em causa estão lentes de contacto gelatinosas, que deverão ser usadas em crianças dos 8 aos 12 anos, "que é a idade em que a miopia se desenvolve mais rapidamente".
"Se funcionarem como se espera, as lentes levarão a que o olho cresça menos e a miopia evolua menos, prevenindo alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira", acrescentou. As lentes serão descartáveis e a ideia é que sejam usadas sobretudo no período mais crítico da evolução da miopia, situado entre os 8 e os 12 anos de idade.
A investigação, que agora começou e se prolongará por três anos, envolve seis centros de todo o mundo (Portugal, Canadá, Reino Unido (dois), Singapura e Hong Kong" e um universo de mais de 300 crianças.
Segundo um comunicado da UMinho, a participação desta universidade no ensaio deve-se à "relevância internacional" da investigação nesta área realizada no seu Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab), à experiência de quase 25 anos da licenciatura em Optometria e ao recente mestrado em Optometria Avançada a partir do qual se têm formado jovens investigadores.
A miopia atinge cerca de um terço da população europeia e mais de 70 % em muitos países asiáticos. Os estudos mais recentes apontam para um aumento significativo da incidência da miopia nas gerações mais jovens, que têm também valores cada vez mais elevados desta dificuldade em ver bem ao longe.
Segundo José González-Méijome, a miopia pode apresentar-se em diversas idades, atingindo em geral valores maiores quanto mais cedo se manifestar nas crianças. Quando a miopia aumenta acima das 5 ou 6 dioptrias, esta anomalia da visão torna-se mais problemática, associando-se a alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira. Este motivo levou a Organização Mundial da Saúde a considerar a miopia como um alvo prioritário.
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