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Cortes eliminam educação gratuita

billshcot

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Pedro Passos Coelho reconheceu ontem, na entrevista à TVI, que haverá mais cortes nas prestações sociais, na Educação e na Saúde, bem como nos salários da Função Pública. O primeiro-ministro assumiu que a reforma do Estado, implica um corte definitivo de quatro mil milhões de euros e deve começar pela Educação, onde há menos entraves na Constituição, permitindo assim que "as despesas sejam mais repartidas". Ou seja, na prática, Passos Coelho anunciou o fim da escola gratuita, com abertura a um sistema de co-pagamento.

Passos afirmou que 70% das despesas públicas estão "em salários e prestações sociais". O chefe do Governo admitiu mexer ainda nas pensões, que cresceram de 9% para 13% do PIB. "Só 30% deste aumento se deve a factores de envelhecimento", acrescentou.

O corte de 4 mil milhões de euros "é para ficar" e exige também que o Governo não se esqueça das funções de soberania, como a reforma das Forças Armadas que já está em andamento. "As medidas concretas que serão apresentadas em Fevereiro resultarão da comparação de vários índices de desenvolvimento portugueses com outros países europeus da mesma dimensão", garantiu o chefe do Governo. Para este trabalho, o Governo contará com a colaboração da OCDE, do FMI e do Banco Mundial.

Em relação à carga fiscal, Passos não se comprometeu com a descida dos impostos em 2014, mas reconheceu que o nível de carga fiscal já se tornou insuportável para os portugueses.

Passos Coelho defendeu ainda que "a reforma do Estado não termina nos 4 mil milhões", nem termina em Fevereiro, e que um grande debate abrangente deverá ser realizado até ao Verão.

Sobre a coligação, o chefe do Executivo garantiu que "não há crise no Governo, nem está para cair" e confia no juízo do Presidente da República sobre o Orçamento do Estado.

PAIS QUEREM GRATUITIDADE

É um novo ataque (e incompreensível) às famílias. É desta forma que o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, encara o eventual fim da gratuitidade do ensino público. "Numa altura em que já há um grande esforço de contribuições, com mais e mais impostos, é no mínimo estranho que quanto mais pagamos, menos serviços públicos vamos tendo", refere ao CM. "Este Governo não tem mandato para alterar esta matéria. É um assunto de tal importância e gravidade que deve ser escrutinado. Deve ser colocado em programas eleitorais dos partidos, ser alvo de um alargado debate nacional e os portugueses devem ser chamados a decidir, nas urnas, se devem pagar mais impostos ou se querem pagar propinas para a educação", afirma.

Já Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores – maior estrutura sindical da Educação –, diz que o fim do ensino gratuito "era expectável". "Privatiza-se o ensino de maior qualidade e transforma-se a escola pública numa grande escola profissional com preços baratos para garantir a escolaridade obrigatória", lamenta.

cm
 

mlcalves

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O coelho está a esticar a corda... Assim não dura mt no poder.. Existem miúdos a passar fome na escola porque não têm dinheiro... Qt mais pagar a escola...
 

Fonsec@

In Memoriam
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Esta gente esta obcecada em cumprir com a Troika e anda tanto a nora para cortar na despesa que vai tudo a eito, não interessa como os portugueses estão a viver o que interessa é as avaliações.

A continuar assim não prevejo um grande futuro a este Governo, qualquer dia o caldo vai mesmo entornar.
 

mlcalves

GF Ouro
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Eles que cortem nos salários de luxo e que usem clios. E bom mm era a cavalo..
 
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