billshcot
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Francisco Pereira ainda gritou por socorro, mas era tarde demais. Quando ontem à tarde a esposa do homem correu em seu auxílio, até à pequena horta, na Portela Alta de Cima, Castro Marim, encontrou o marido já à beira da morte.
A vítima foi encontrada caída, sem uma perna e com o motocultivador, que manobrava, ligado sobre o corpo. Aflita, a mulher correu à rua e pediu ajuda ao padeiro que passava e à única vizinha nos arredores. O homem, de 70 anos, acabaria por morrer no local devido aos graves ferimentos.
"Não se via nada da perna esquerda. Nem calças nem restos de osso. E o pé, solto, estava encravado nas lâminas da máquina", descreve a vizinha, Joaquina Madeira, a quem, após o acidente, a esposa da vítima incumbiu de ligar aos bombeiros. "Estava tão nervosa que ainda marquei o antigo 115", desabafa.
Ao que o CM apurou, o acidente aconteceu perto das 12h30, quando Francisco Pereira lavrava o terreno junto à casa. "Passava os dias entretido a trabalhar no campo, mas nunca se chegou a habituar àquela máquina", conta Joaquina Madeira, que também ajudou a deslocar o motocultivador onde o homem estava preso e que continuava a segurar antes de morrer.
"Foi uma coisa terrível. O sangue foi engolido pela terra, mas ficou nas minhas mãos", recorda a vizinha. O corpo foi retirado às 16h00, pelos bombeiros de Vila Real de Santo António, na presença da família, em estado de choque. No local, estiveram também o INEM e a GNR.
cm
A vítima foi encontrada caída, sem uma perna e com o motocultivador, que manobrava, ligado sobre o corpo. Aflita, a mulher correu à rua e pediu ajuda ao padeiro que passava e à única vizinha nos arredores. O homem, de 70 anos, acabaria por morrer no local devido aos graves ferimentos.
"Não se via nada da perna esquerda. Nem calças nem restos de osso. E o pé, solto, estava encravado nas lâminas da máquina", descreve a vizinha, Joaquina Madeira, a quem, após o acidente, a esposa da vítima incumbiu de ligar aos bombeiros. "Estava tão nervosa que ainda marquei o antigo 115", desabafa.
Ao que o CM apurou, o acidente aconteceu perto das 12h30, quando Francisco Pereira lavrava o terreno junto à casa. "Passava os dias entretido a trabalhar no campo, mas nunca se chegou a habituar àquela máquina", conta Joaquina Madeira, que também ajudou a deslocar o motocultivador onde o homem estava preso e que continuava a segurar antes de morrer.
"Foi uma coisa terrível. O sangue foi engolido pela terra, mas ficou nas minhas mãos", recorda a vizinha. O corpo foi retirado às 16h00, pelos bombeiros de Vila Real de Santo António, na presença da família, em estado de choque. No local, estiveram também o INEM e a GNR.
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