delfimsilva
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A Comissão de Trabalhadores (CT) da Carris conseguiu uma tonelada de alimentos na recolha que promoveu na sexta-feira e no sábado a favor de funcionários da empresa que estão a passar por “muitas dificuldades”, disse hoje o coordenador.
“Correu muito bem. Mais do que estávamos à espera. Muitas pessoas aderiram à iniciativa, inclusive colegas já reformados que se mostraram surpreendidos por existirem situações destas na empresa e disseram que vão continuar a doar alimentos”, disse Paulo Gonçalves à Agência Lusa.
Afirmando que os alimentos recolhidos são suficientes para os cerca de 300 colegas que estão a passar por dificuldades, o coordenador das CT frisou que vão continuar a receber doações na estação de Santo Amaro.
“Pelo menos até 14 de Dezembro vai estar uma pessoa disponível para receber e dar alimentos a funcionários da Carris”, afirmou.
Paulo Gonçalves considera que o facto de a campanha ter terminado “não invalida que as pessoas continuem a dar, até porque no próximo ano a situação vai-se agravar”.
De acordo com aquele membro da CT, cerca de 300 funcionários da Carris estão “a passar bastantes dificuldades” devido ao não pagamento dos subsídios de Natal e de férias e à retirada de vários prémios.
Para exemplificar, indicou que os motoristas da empresa da Grande Lisboa perderam em média entre 380 a 400 euros por mês com esses cortes, valor que duplica se se tratar de um casal.
O coordenador da CT disse à Lusa estar “surpreendido com o facto de haver tantos colegas a precisar de ajuda” e admitiu que o número pode ser maior, mas lembrou que o “fator vergonha” impede as pessoas de exporem a sua situação.
Lusa/SOL
“Correu muito bem. Mais do que estávamos à espera. Muitas pessoas aderiram à iniciativa, inclusive colegas já reformados que se mostraram surpreendidos por existirem situações destas na empresa e disseram que vão continuar a doar alimentos”, disse Paulo Gonçalves à Agência Lusa.
Afirmando que os alimentos recolhidos são suficientes para os cerca de 300 colegas que estão a passar por dificuldades, o coordenador das CT frisou que vão continuar a receber doações na estação de Santo Amaro.
“Pelo menos até 14 de Dezembro vai estar uma pessoa disponível para receber e dar alimentos a funcionários da Carris”, afirmou.
Paulo Gonçalves considera que o facto de a campanha ter terminado “não invalida que as pessoas continuem a dar, até porque no próximo ano a situação vai-se agravar”.
De acordo com aquele membro da CT, cerca de 300 funcionários da Carris estão “a passar bastantes dificuldades” devido ao não pagamento dos subsídios de Natal e de férias e à retirada de vários prémios.
Para exemplificar, indicou que os motoristas da empresa da Grande Lisboa perderam em média entre 380 a 400 euros por mês com esses cortes, valor que duplica se se tratar de um casal.
O coordenador da CT disse à Lusa estar “surpreendido com o facto de haver tantos colegas a precisar de ajuda” e admitiu que o número pode ser maior, mas lembrou que o “fator vergonha” impede as pessoas de exporem a sua situação.
Lusa/SOL