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V. Guimarães vence Marítimo após penalties e apura-se para os quartos de final
O Vitória de Guimarães apurou-se para os quartos de final da Taça de Portugal, depois de derrotar o Marítimo, nos Barreiros, após a marcação de grandes penalidades (4-5).
No final dos 120 minutos, o jogo terminou empatado a um golo.
Fidélis marcou para os madeirenses (9 minutos) e Ricardo para os vimaranenses (64).
«Fizemos tudo para seguir em frente» - Pedro Martins
«Fizemos tudo para seguir em frente» - Pedro Martins
O treinador do Marítimo desculpabilizou o grupo de trabalho pela eliminação da Taça de Portugal, considerando que este tudo fez para levar de vencida o V. Guimarães.
«O penalties são a lotaria do costume... O grupo de trabalho fez tudo para seguir em frente, temos de continuar a trabalhar.
Não foi por falta de rendimento ou da postura da nossa equipa», disse Pedro Martins, na habitual flash interview no final da partida.
«Tínhamos ambição de chegar ao Jamor, não vai ser esta época infelizmente, mas ainda há muito campeonato pela frente», prosseguiu o treinador dos insulares, que também falou sobre a irregularidade da equipa quando joga em casa:
«O nosso público tem nos ajudado muito, mas estamos a ter mais dificuldades em ter paciência com equipas que jogam com o bloco mais baixo, como aconteceu neste jogo.»
O treinador do V. Guimarães estava naturalmente satisfeito com a vitória nas grandes penalidades diante do Marítimo, que valeu a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal.
Rui Vitória, falando na habitual flash interview, reconheceu que a sua equipa não entrou bem no jogo, mas retificou ao intervalo e logrou com justiça a igualdade:
«Não entrámos bem e na primeira bola do Marítimo acabou por marcar. Ainda tivemos algumas situações, mas não conseguimos marcar. Retificámos ao intervalo e no prolongamento o jogo foi muito dividido.
Sabíamos que iríamos sofrer muito, pois os penalties são sempre uma lotaria, por isso dou os parabéns tanto à minha equipa como ao Marítimo.»
Nas grandes penalidades, Rui Vitória virou sempre as costas quando era um jogador da sua equipa a rematar: «Normalmente não vejo.
Quando nos damos bem com estas coisas geralmente acreditamos nelas, mas isto é futebol e pode sempre mudar.»
Fez ainda questão de agradecer o apoio dos adeptos do clube, nomeadamente aos «quatro ou cinco que estiveram na Madeira a representar a cidade toda».
«Sabemos que vamos passar dificuldades, mas este tipo de envolvimento vale muito», vincou.
