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Dá-me leitinho...

Luz Divina

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Dá-me leitinho...




Para crescerem saudáveis






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A ingestão diária de leite é fundamental na infância e na adolescência. Os dentes, os ossos e os músculos agradecem.


Proteínas, hidratos de carbono, lactose e cálcio: São estes os ingredientes que está a colocar à disposição dos seus filhos sempre que lhes dá leite ou algum dos produtos dele derivados, como o queijo, a manteiga, o requeijão ou o iogurte.


A ingestão de cálcio, em particular, é de extrema importância na fase de crescimento, pois é nessa altura que se forma a estrutura óssea que vai acompanhar o seu filho para o resto da vida.

Por isso, advertem os especialistas, uma deficiente ingestão de cálcio nessa fase pode ter inúmeras consequências, pelas diferentes ações que o cálcio produz a nível metabólico, na transmissão de impulsos nervosos, na contração muscular, nos ossos e na dentição.

A falta de cálcio pode ser responsável por doenças como a osteoporose precoce, além de comprometer toda a transmissão de impulsos nervosos, provocando défice de atenção e de concentração e, consequentemente, dificuldade de aprendizagem, razões pelas quais o consumo destes produtos é muito aconselhado não só nas crianças e nos jovens, mas também nos adultos.


“Os produtos lácteos são ricos em proteínas de alto valor biológico, vitaminas A, D, B, B2 e B12, cálcio, zinco e fósforo. Possuem ainda muitas outras vitaminas e minerais, e só não contêm ferro e vitamina C”, esclarece a dietista Eduarda Alves, diretora da Clínica dos Alimentos.


Apesar de tanta riqueza nutricional e de uma oferta tão vasta, os produtos lácteos ficam muitas vezes nas prateleiras, preteridos pelos sumos e salgados ou pelo péssimo hábito de não tomar o pequeno-almoço.

Até aos nove anos, a maioria das crianças consome-os de acordo com as necessidades próprias da idade. “Nestas idades ainda há maior controlo das refeições, tanto em casa como na escola.

Na adolescência, quando as necessidades nutricionais são bem mais elevadas, a ingestão destes produtos sofre grandes reduções e os jovens acabam por fazer um baixo aporte de cálcio”, esclarece a dietista. Além dos produtos lácteos, o cálcio está igualmente presente em carne, peixe, ovos, leguminosas, nos frutos e nos vegetais.


Quem não quer leite…



A opção é vasta dentro das gamas de iogurtes e queijos. Nos iogurtes, porém, há que ter atenção aos rótulos porque muitos contêm grandes doses de açúcar.

Dica: Para as crianças, opte por iogurtes de aroma ou pedaços, deixando os de cereais, chocolate, fermentados ou sobremesas lácteas para os dias de festa. Com os queijos, o teor de sal e gordura deve ser analisado. Mais uma vez, antes de comprar, analise bem os rótulos.


Preparar gelatina com leite, usá-lo em batidos de frutos ou acrescentar leite em pó numa bebida à base de cereais, e consumir com mais frequência puré de batata (com leite), ovos mexidos (com leite), arroz branco (feito com metade de leite, metade de água), são excelentes formas de aumentar o consumo, disfarçando o paladar característico deste alimento, informa Eduarda Alves.


Além do leite, do queijo e do iogurte, devem considerar-se na ementa diária outros produtos lácteos, como o requeijão, leites fermentados (contêm Lactobacillus casei que atuam ao nível da mucosa do intestino, onde se encontram 70 por cento das defesas naturais do nosso organismo) e coalhada (massa obtida da coagulação do leite).


As bebidas, iogurtes e sobremesas de soja, tofu, arroz, aveia, amêndoa, quinoa, espelta, noz e avelã também são boas alternativas, pois, além de saborosas, constituem boas opções nutricionais para variar os lanches.

Não têm gorduras saturadas, nem colesterol e ainda ajudam nos casos de intolerância à lactose (açúcar do leite), ou alergia à caseína (proteína do leite de vaca), mas devem ser complementadas com suplementos de cálcio.


Quem sofre desta intolerância (mais de um terço da população portuguesa), além das bebidas vegetais pode utilizar o leite de vaca sem lactose ou de baixo teor de lactose (designado por digestão fácil). Face a tantas opções, não há razão para reduzir o consumo lácteo porque as vantagens do mesmo não podem ser substituídas.




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