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Medina Carreira suspeito no Monte Branco

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Medina Carreira suspeito no Monte Branco

Medina Carreira foi ontem alvo de buscas na sua casa e escritório nas Laranjeiras, em Lisboa, lideradas pelo juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, no âmbito do processo Monte Branco – a investigação à maior rede de sempre de branqueamento de capitais e fuga ao Fisco detectada em Portugal, que operava a partir da Suíça.O fiscalista é suspeito de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
O homem das previsões apocalípticas e um dos que mais têm pedido responsabilidades à classe política sobre a situação do país – defendendo a criação de uma polícia fiscal para acabar com a teia da economia paralela – acabou por ser um dos alvos das autoridades, por fazer parte da lista de clientes de Francisco Canas. Este, preso preventivamente e conhecido como ‘Zé das Medalhas’, era o intermediário usado pela rede suíça: o dinheiro dos clientes circulava pelas suas contas, quer para ser escondido no exterior, quer para ser introduzido e disponibilizado em Portugal.
No caso de Medina Carreira, estarão em causa apenas transferências do banco UBS, na Suíça, para Portugal, efectuadas desde 2006 e no valor global de mais de meio milhão de euros.
O mandado de busca do juiz Carlos Alexandre indicia que o nome do fiscalista foi encontrado nos documentos apreendidos a Canas como tendo três offshores geridas por Michel Canals, e que será mais um cliente da organização. Canals, recorde-se, é o cidadão suíço que dirigia a rede e que é também arguido no caso, estando actualmente em liberdade provisória.
«Não fui constituído arguido, nem serei. Não conheço Michel Canals, nem Francisco Canas» – disse ao SOL Medina Carreira, negando as suspeitas.
Segundo o SOL apurou, a investigação terá de pedir informação ao UBS para poder esclarecer a origem do dinheiro: se é de Medina Carreira ou de clientes seus.Mais arguidos
O fiscalista foi um dos visados na operação realizada ao longo desta semana, sob a coordenação do procurador Rosário Teixeira, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), e com elementos da Inspecção Tributária.
Entre os novos arguidos agora constituídos no processo está José Carlos Gonçalves, que o juiz Carlos Alexandre decidiu colocar em prisão preventiva, que será cumprida em casa, com pulseira electrónica. Trata-se de um empresário do ramo imobiliário, com negócios que envolvem milhões de euros e que, segundo o SOL apurou, assumiu ser cliente da rede, no interrogatório conduzido pelo juiz.

Fonte: SOL
 
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