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Rosalina Ribeiro foi morta há três anos, mas o crime está por desvendar

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Rosalina Ribeiro foi morta há três anos, mas o crime está por desvendar

O assassinato de Rosalina Ribeiro completa hoje três anos, em meio a incertezas sobre o desfecho do processo, após o depoimento de uma nova testemunha que diz ter estado com advogado Duarte Lima na hora dos disparos.A ex-companheira de Lúcio Thomé Feteira morreu após receber dois tiros, na noite do dia 07 de Dezembro de 2009, na cidade de Saquarema, a cerca de 90 quilómetros do Rio de Janeiro.
Após quase dois anos de investigações, o Ministério Público do Rio de Janeiro acusou em Novembro do ano passado o advogado e ex-deputado português Domingos Duarte Lima de ser o responsável pelo crime.
Pela acusação, a motivação do crime terá sido a intenção de Duarte Lima em ocultar a sua participação na fraude bancária que envolvia altas quantias em dinheiro - que pertenciam ao espólio de Thomé Feteira - disputadas na Justiça portuguesa entre Rosalina e Olímpia Feteira, filha do milionário português.
Entre os indícios, estão duas multas que o carro alugado por Duarte Lima recebeu, na estrada que leva ao local do crime, em horários próximos ao presumido para o assassinato, que seria por volta das 22:00 locais.
Uma nova testemunha da defesa, no entanto, declarou em julgamento no dia 12 de Novembro, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ter estado com o advogado por cerca de 25 minutos, entre as 22:00 e as 22:25, do dia 07 de Dezembro, numa pizzaria na cidade de Maricá.
A testemunha, Rosângela da Silva Alvarenga, afirmou não conhecer o advogado português e explicou que estava com sua mãe na pizzaria, quando um dos empregados perguntou se ela se incomodaria que outra pessoa dividisse a mesa com elas, em virtude o local estava muito cheio.
Uma vez na mesma mesa, Duarte Lima e a testemunha conversaram por alguns minutos e trocaram contactos e, segundo o seu depoimento, nunca mais se viram depois desse episódio.
Os advogados do arguido no Brasil não quiseram comentar o novo depoimento, que poderá alterar a presunção do que ocorreu no dia do crime.
Não há novas testemunhas convocadas até o momento. Após ouvir todos os convocados, a ordem natural do processo exigiria que o arguido também fosse ouvido. Em Setembro, o juiz Ricardo Pinheiro Machado, responsável pelo caso, informou que ainda iria estudar a melhor maneira para ouvir Duarte Lima, incluindo entre as possibilidades o envio de uma carta rogatória.
Duarte Lima encontra-se detido em prisão domiciliar em Lisboa, desde Novembro do ano passado, por suspeita de crime de burla, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Ainda que a Justiça portuguesa aceite liberá-lo para que compareça à audiência em Saquarema, seria preciso que ele o fizesse de livre e espontânea vontade, uma vez que a política brasileira não tem jurisdição para obrigá-lo a comparecer.

Fonte: Lusa/SOL
 
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