billshcot
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A autópsia ao cadáver de Ana Lurdes, de 84 anos, encontrada sem vida no armário da sua residência, não foi conclusiva. A Polícia Judiciária ainda não consegue determinar se a vítima morreu na sequência do estrangulamento ou se foi fechada no armário ainda com vida. Certo apenas é que se trata de um homicídio e que o suspeito é o casal que morava com ela. O móbil do crime também parece determinado: Ana Lurdes foi vítima de roubo.
As perguntas são muitas, mas os resultados complementares que ainda se aguardam, que serão feitos pela Medicina Legal, são fundamentais. É preciso perceber exactamente quando a idosa morreu, quais foram as causas da morte e se há vestígios na casa que permitam esclarecer quem é o casal que vivia com a vítima.
Tudo indica, porém, que este crime foi planeado ao pormenor. Os suspeitos terão ganho a confiança da vítima quando aquela morava na rua Fernão Seco, na Charneca de Caparica, Almada.
Celeste Costa, de 70 anos, foi senhoria de Ana Lurdes Santos nessa casa e recorda que o casal ainda morou nos anexos uma semana. "Quando lhes pedi cópias dos documentos pessoais para fazer um contrato de aluguer, recusaram. A mulher disse-me que não podia porque tinha problemas com a polícia, as Finanças e a Segurança Social. Pouco depois, todos abandonaram a casa", contou Celeste Costa, que entre Fevereiro e Outubro deste ano foi senhoria de Ana Lurdes. "Levavam--na no carro, um Renault velho, a lanchar ao café, tomavam refeições na casa dela", explicou a senhoria, contando que também estranhou a proximidade com a idosa.
O que se passou a seguir ninguém sabe. Ana Lurdes alugou uma vivenda na Charneca de Caparica e deu guarida ao casal. Foi morta.
cm
As perguntas são muitas, mas os resultados complementares que ainda se aguardam, que serão feitos pela Medicina Legal, são fundamentais. É preciso perceber exactamente quando a idosa morreu, quais foram as causas da morte e se há vestígios na casa que permitam esclarecer quem é o casal que vivia com a vítima.
Tudo indica, porém, que este crime foi planeado ao pormenor. Os suspeitos terão ganho a confiança da vítima quando aquela morava na rua Fernão Seco, na Charneca de Caparica, Almada.
Celeste Costa, de 70 anos, foi senhoria de Ana Lurdes Santos nessa casa e recorda que o casal ainda morou nos anexos uma semana. "Quando lhes pedi cópias dos documentos pessoais para fazer um contrato de aluguer, recusaram. A mulher disse-me que não podia porque tinha problemas com a polícia, as Finanças e a Segurança Social. Pouco depois, todos abandonaram a casa", contou Celeste Costa, que entre Fevereiro e Outubro deste ano foi senhoria de Ana Lurdes. "Levavam--na no carro, um Renault velho, a lanchar ao café, tomavam refeições na casa dela", explicou a senhoria, contando que também estranhou a proximidade com a idosa.
O que se passou a seguir ninguém sabe. Ana Lurdes alugou uma vivenda na Charneca de Caparica e deu guarida ao casal. Foi morta.
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