billshcot
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Há cinco meses, Manuel Ferreira, 54 anos, a mulher, Elisabete, e os três filhos, Hugo, Ana e Bruno, tiveram de abandonar uma casa alugada na Amadora por 400 euros por mês. Passaram a viver numa casa degradada em Casal Vicente, Carenque (Sintra), onde a renda é de 250 euros.
"Mesmo assim continuamos a passar necessidades. Recebemos 454 euros do Rendimento Social de Inserção e mais 100 euros do abono das crianças. Mas não chega. Mesmo com a ajuda do Banco Alimentar, depois de pagarmos a renda, o dinheiro não dá para cinco pessoas comerem", explica Elisabete Silva, 45 anos.
A mulher, que era empregada de balcão, ficou sem trabalho há oito anos por ter uma anemia, quando nasceu o filho mais novo. Há três anos foi a vez do marido, motorista, perder o trabalho por sofrer um edema pulmonar. "Hoje sou um doente crónico. Perdi 27 quilos e nunca mais consegui trabalho", explicou ao CM.
Para conseguir mais algum alimento para casa, Manuel Ferreira aproveita-se de um pequeno terreno à frente da casa para plantar couves, alface e cebola. "Nunca tinha trabalhado na agricultura. Foram os vizinhos que me deram uma enxada para ver se eu conseguia tirar alguma coisa da terra", disse.
Além da falta de refeições de carne e peixe, idênticas às fornecidas na escola ao almoço, os filhos Hugo, de 14 anos, Ana, de 12, e Bruno, de 8 anos, dizem-se desanimados por não terem televisão. Uma falta que é mais notada quando está a chover.
cm
"Mesmo assim continuamos a passar necessidades. Recebemos 454 euros do Rendimento Social de Inserção e mais 100 euros do abono das crianças. Mas não chega. Mesmo com a ajuda do Banco Alimentar, depois de pagarmos a renda, o dinheiro não dá para cinco pessoas comerem", explica Elisabete Silva, 45 anos.
A mulher, que era empregada de balcão, ficou sem trabalho há oito anos por ter uma anemia, quando nasceu o filho mais novo. Há três anos foi a vez do marido, motorista, perder o trabalho por sofrer um edema pulmonar. "Hoje sou um doente crónico. Perdi 27 quilos e nunca mais consegui trabalho", explicou ao CM.
Para conseguir mais algum alimento para casa, Manuel Ferreira aproveita-se de um pequeno terreno à frente da casa para plantar couves, alface e cebola. "Nunca tinha trabalhado na agricultura. Foram os vizinhos que me deram uma enxada para ver se eu conseguia tirar alguma coisa da terra", disse.
Além da falta de refeições de carne e peixe, idênticas às fornecidas na escola ao almoço, os filhos Hugo, de 14 anos, Ana, de 12, e Bruno, de 8 anos, dizem-se desanimados por não terem televisão. Uma falta que é mais notada quando está a chover.
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