billshcot
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Fez um ataque selvagem ao pai. Houve 28 facadas, desfiguração e carbonização do cadáver". Foi depois destas palavras que o procurador do Ministério Público pediu ontem de manhã, no Tribunal de Vila do Conde, 20 anos de prisão para Miguel Cadilhe que, há um ano, matou dentro de casa o pai, o campeão de póquer Manuel Cadilhe.
O magistrado considerou que todos os factos da acusação foram provados em julgamento e que o jovem planeou ao pormenor o ataque bárba-ro ao pai. "Tratou-se de um acto brutal, agressivo e sanguinário. O arguido decidiu esfaquear e matar o pai", disse ainda o procurador, durante as alegações finais.
A defesa do jovem, porém, considera que a pena a aplicar deverá ser reduzida. "Oito anos e meio será a condenação mais justa, tendo em conta o regime penal para menores de 21 anos", justificou o advogado de Miguel Cadilhe, alegando ainda que o homicídio não foi premeditado – apesar de o arguido ter escrito o plano do crime – e que pretendia apenas apagar provas com o incêndio e não queimar o corpo do pai.
Depois das alegações, Miguel Cadilhe, que se encontra em prisão preventiva, chorou e pediu perdão à família, mostrando--se abalado. "Gostava de não ter feito o que fiz. Quero pedir desculpa à minha família", referiu o jovem, em lágrimas. No final, a mãe do arguido correu e conseguiu abraçar o filho durante alguns minutos.
Recorde-se que o crime ocorreu a 9 de Novembro do ano passado. Miguel Cadilhe justificou em julgamento que matou o pai para "não ouvir um sermão", uma vez que tinha vendido o carro que ele lhe deu e comprou uma mota. A leitura do acórdão está marcada para o dia 11 de Janeiro às 14h00.
cm
O magistrado considerou que todos os factos da acusação foram provados em julgamento e que o jovem planeou ao pormenor o ataque bárba-ro ao pai. "Tratou-se de um acto brutal, agressivo e sanguinário. O arguido decidiu esfaquear e matar o pai", disse ainda o procurador, durante as alegações finais.
A defesa do jovem, porém, considera que a pena a aplicar deverá ser reduzida. "Oito anos e meio será a condenação mais justa, tendo em conta o regime penal para menores de 21 anos", justificou o advogado de Miguel Cadilhe, alegando ainda que o homicídio não foi premeditado – apesar de o arguido ter escrito o plano do crime – e que pretendia apenas apagar provas com o incêndio e não queimar o corpo do pai.
Depois das alegações, Miguel Cadilhe, que se encontra em prisão preventiva, chorou e pediu perdão à família, mostrando--se abalado. "Gostava de não ter feito o que fiz. Quero pedir desculpa à minha família", referiu o jovem, em lágrimas. No final, a mãe do arguido correu e conseguiu abraçar o filho durante alguns minutos.
Recorde-se que o crime ocorreu a 9 de Novembro do ano passado. Miguel Cadilhe justificou em julgamento que matou o pai para "não ouvir um sermão", uma vez que tinha vendido o carro que ele lhe deu e comprou uma mota. A leitura do acórdão está marcada para o dia 11 de Janeiro às 14h00.
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