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“Não sei como vou sobreviver”

billshcot

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Nov 10, 2010
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"Não tenho dinheiro para comer e já tenho prestações da casa em atraso. Não sei como vou sobreviver." Com um cartaz nas mãos, onde pede ajuda, Jacinto Figueiredo, 48 anos, residente no Parchal, Lagoa, é a imagem viva do desespero.

De baixa desde 24 de Maio de 2010, ano em que foi operado às duas ancas (com colocação de duas próteses), Jacinto, técnico de telefones, viu a Segurança Social retirar-lhe os cerca de 300 euros – que recebia por estar doente – em Maio passado. Isto apesar de continuar "a não aguentar as dores", garante. "Nem sequer me consigo baixar. É a minha mulher que tem de me ajudar a calçar-me", explica.

Após a cirurgia, Jacinto tentou obter a reforma por invalidez, mas esta foi-lhe negada. "Os médicos que me avaliaram não me reconheceram qualquer invalidez, mas a minha médica de família, que sabe como estou, continua a dar-me baixa. Na minha profissão, tinha de subir a postes e levá-los às costas e abrir buracos. Agora não posso fazer nada disso", frisa.

Contactada pelo CM, fonte da Segurança Social explicou que a decisão da junta médica é soberana. O doente pode, contudo, contestá-la e pedir nova avaliação, ou fazer-se acompanhar pela própria médica de família.

cm
 
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