billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
"Não tenho dinheiro para comer e já tenho prestações da casa em atraso. Não sei como vou sobreviver." Com um cartaz nas mãos, onde pede ajuda, Jacinto Figueiredo, 48 anos, residente no Parchal, Lagoa, é a imagem viva do desespero.
De baixa desde 24 de Maio de 2010, ano em que foi operado às duas ancas (com colocação de duas próteses), Jacinto, técnico de telefones, viu a Segurança Social retirar-lhe os cerca de 300 euros – que recebia por estar doente – em Maio passado. Isto apesar de continuar "a não aguentar as dores", garante. "Nem sequer me consigo baixar. É a minha mulher que tem de me ajudar a calçar-me", explica.
Após a cirurgia, Jacinto tentou obter a reforma por invalidez, mas esta foi-lhe negada. "Os médicos que me avaliaram não me reconheceram qualquer invalidez, mas a minha médica de família, que sabe como estou, continua a dar-me baixa. Na minha profissão, tinha de subir a postes e levá-los às costas e abrir buracos. Agora não posso fazer nada disso", frisa.
Contactada pelo CM, fonte da Segurança Social explicou que a decisão da junta médica é soberana. O doente pode, contudo, contestá-la e pedir nova avaliação, ou fazer-se acompanhar pela própria médica de família.
cm
De baixa desde 24 de Maio de 2010, ano em que foi operado às duas ancas (com colocação de duas próteses), Jacinto, técnico de telefones, viu a Segurança Social retirar-lhe os cerca de 300 euros – que recebia por estar doente – em Maio passado. Isto apesar de continuar "a não aguentar as dores", garante. "Nem sequer me consigo baixar. É a minha mulher que tem de me ajudar a calçar-me", explica.
Após a cirurgia, Jacinto tentou obter a reforma por invalidez, mas esta foi-lhe negada. "Os médicos que me avaliaram não me reconheceram qualquer invalidez, mas a minha médica de família, que sabe como estou, continua a dar-me baixa. Na minha profissão, tinha de subir a postes e levá-los às costas e abrir buracos. Agora não posso fazer nada disso", frisa.
Contactada pelo CM, fonte da Segurança Social explicou que a decisão da junta médica é soberana. O doente pode, contudo, contestá-la e pedir nova avaliação, ou fazer-se acompanhar pela própria médica de família.
cm