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Obras canceladas fecham empresas

billshcot

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Nov 10, 2010
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A empreitada de requalificação da Estrada Nacional 125, no Algarve, e o túnel do Marão são dois dos exemplos de um mapa de obras interrompidas pela crise financeira, que está a deixar empresários e operários de construção civil num "desastre generalizado". Por conta do desespero, as empresas estão já a baixar preços para conseguir obras, como explicou a Brisa, que tem um conjunto de intervenções previstas.

"A situação das empresas construtoras revelada pelos últimos indicadores que publicámos é uma situação de desastre generalizado, chamemos-lhe assim. É o colapso, praticamente, do sector da construção", afirmou Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS).

Opinião semelhante tem o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, salientando que o "sector tem 115 mil trabalhadores no desemprego" e perdeu 22 mil das 63 mil empresas que possuía no passado recente.

Ricardo Gomes aponta o túnel do Marão, IP8, e lanços da A26 (entre Sines e Beja) como algumas das obras "mais emblemáticas do que está parado"; mas existem "outras que, embora não tenham tanto impacto pela sua dimensão, também estão paradas – ou por falta de financiamento ou por indecisões de outra ordem –, e que essas são também "obviamente situações que agravam este panorama generalizado".

Outro dos projectos parados é a barragem do rio Arnóia, em Óbidos, projectada para irrigar terrenos agrícolas, mas há seis anos parada à espera da conclusão da rede de rega, sem a qual o investimento de 6,5 milhões é inútil. O projecto deveria servir 800 agricultores da região do Oeste.

PREÇOS BAIXAM CUSTOS DA BRISA PARA 2013

A Brisa foi surpreendida pela redução dos preços apresentados pelas empresas de construção para as obras que prevê realizar em 2013, de acordo com fonte da empresa. "As empresas de construção estão com preços mais competitivos", garantiu aquela fonte, adiantando que a empresa vai investir cerca de 50 milhões de euros no próximo ano, sobretudo em conservação. Para além das repavimentações necessárias, a concessionária liderada por Vasco de Mello vai construir um novo túnel na A4, entre Águas Santas e Ermesinde.

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