billshcot
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Desempregada, Elisabete Vicente, de 32 anos, foi obrigada há três anos a abandonar a casa após a morte do marido, vítima de uma septicemia fulminante. As filhas, Beatriz (8 anos), e Raquel (11), choram todas as noites pelo pai. Vivem as três no mesmo quarto, na casa dos padrinhos de Elisabete, em Alverca.
A família vivia com 2000 euros de rendimentos. Agora, viúva e desempregada, Elisabete sobrevive com uma pensão de 200 euros, mais 87 euros de pensão e abono por cada uma das meninas. Não têm direito a Rendimento Social de Inserção nem a ajuda do Banco Alimentar. "No total são 374 euros. Dá para a alimentação e pouco mais. Nunca pensei que ao ficar viúva tivesse direito a uma pensão tão pequena, depois de o meu marido andar uma vida inteira a trabalhar. Não posso pensar em alugar uma casa enquanto não tiver um emprego. Vou fazer um curso de esteticista, pode ser que venha a ter trabalho", explica.
Elisabete e as filhas reclamaram uma casa social junto da Câmara de Vila Franca de Xira, mas ainda não houve resposta. "O Natal é sempre um momento muito difícil. Presentes não existem, falo com as minhas filhas e explico que não pode ser".
FAMÍLIA VISITA PADARIA
Bruno Paiva e Célia Silva, de Lisboa, foram ontem a Fialho, Mértola, conhecer as condições de emprego oferecidas por Manuela Campos, proprietária de uma padaria na localidade. Os pais de Gabriel, de oito meses, agradecem "toda a ajuda", prometem estudar a mudança para o Alentejo, mas ainda aguardam mais propostas.
"OS MENINOS FICARAM MUITO CONTENTES COM A TELEVISÃO"
"Ainda há gente com bom coração. Graças à solidariedade de um senhor de Lisboa, que nos deu a televisão, esta casa voltou a ter alegria. Os meninos ficaram muito contentes, já viram desenhos animados", revela Manuel Ferreira, pai de Bruno (8 anos), Ana (12) e Hugo (14). A família de Casal Vicente (Amadora) vai ter um Natal melhor. "Temos algumas prendas que deram às crianças. Gosto de ver a alegria nos rostos deles, mas dói-me não poder ser eu a dar o que merecem". Ontem, as três crianças passaram a tarde no circo, com amigos. A família Ferreira enfrenta outro problema, com a avaria do esquentador. "Temos de aquecer panelas com água para tomar banho. As crianças é que sofrem mais com o frio", lamenta Elisabete Silva.
cm
A família vivia com 2000 euros de rendimentos. Agora, viúva e desempregada, Elisabete sobrevive com uma pensão de 200 euros, mais 87 euros de pensão e abono por cada uma das meninas. Não têm direito a Rendimento Social de Inserção nem a ajuda do Banco Alimentar. "No total são 374 euros. Dá para a alimentação e pouco mais. Nunca pensei que ao ficar viúva tivesse direito a uma pensão tão pequena, depois de o meu marido andar uma vida inteira a trabalhar. Não posso pensar em alugar uma casa enquanto não tiver um emprego. Vou fazer um curso de esteticista, pode ser que venha a ter trabalho", explica.
Elisabete e as filhas reclamaram uma casa social junto da Câmara de Vila Franca de Xira, mas ainda não houve resposta. "O Natal é sempre um momento muito difícil. Presentes não existem, falo com as minhas filhas e explico que não pode ser".
FAMÍLIA VISITA PADARIA
Bruno Paiva e Célia Silva, de Lisboa, foram ontem a Fialho, Mértola, conhecer as condições de emprego oferecidas por Manuela Campos, proprietária de uma padaria na localidade. Os pais de Gabriel, de oito meses, agradecem "toda a ajuda", prometem estudar a mudança para o Alentejo, mas ainda aguardam mais propostas.
"OS MENINOS FICARAM MUITO CONTENTES COM A TELEVISÃO"
"Ainda há gente com bom coração. Graças à solidariedade de um senhor de Lisboa, que nos deu a televisão, esta casa voltou a ter alegria. Os meninos ficaram muito contentes, já viram desenhos animados", revela Manuel Ferreira, pai de Bruno (8 anos), Ana (12) e Hugo (14). A família de Casal Vicente (Amadora) vai ter um Natal melhor. "Temos algumas prendas que deram às crianças. Gosto de ver a alegria nos rostos deles, mas dói-me não poder ser eu a dar o que merecem". Ontem, as três crianças passaram a tarde no circo, com amigos. A família Ferreira enfrenta outro problema, com a avaria do esquentador. "Temos de aquecer panelas com água para tomar banho. As crianças é que sofrem mais com o frio", lamenta Elisabete Silva.
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