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Trabalhadores da TAP esperam muita adesão na marcha contra privatização

florindo

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Trabalhadores da TAP esperam muita adesão na marcha contra privatização

A Comissão de Trabalhadores da TAP espera a adesão de muitos funcionários da companhia aérea na marcha de protesto, marcada para terça-feira, que pretende alertar a opinião pública e mostrar o descontentamento em relação à privatização.
“O objectivo é mostrar aos portugueses que os trabalhadores da TAP estão contra este processo de privatização e que mereciam ser informados condignamente de todo este processo”, afirmou à Lusa Carmen Germano, membro da Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, adiantando que é expectável uma forte adesão dos trabalhadores.
Em declarações à Lusa, a representante dos trabalhadores explicou que “a única forma de mostrar o descontentamento é sair para a rua e tentar que a opinião pública ajude a conservar a soberania nacional [da TAP]”.
No domingo passado, a mesma fonte já tinha explicado à Lusa que “uma vez que o Governo se prepara para, sem ter seguido os trâmites legais, anunciar a oferta da TAP a privados, a CT da TAP decidiu marcar um plenário de trabalhadores, a que se seguirá uma marcha lenta das instalações da companhia [refeitório] até ao aeroporto” de Lisboa.
O processo de venda da companhia deve ir a Conselho de Ministros na próxima quinta-feira, tendo apenas um concorrente - o grupo Synergy – que entregou a proposta final para a compra de 95% do capital da TAP a 07 de Dezembro.
Em entrevista à Lusa, o empresário German Efromovich afirmou que a proposta final do grupo para a compra da TAP é "muito agressiva" e "melhor" do que a oferta da fase inicial, remetendo para o Governo a divulgação dos valores que estão em cima da mesa.
O dono da operadora aérea Avianca defendeu que não há razão para os trabalhadores da TAP estarem preocupados com a privatização, realçando que o crescimento da companhia aérea, pela mão do grupo Synergy, vai potenciar a criação de postos de trabalho.
"Se vamos crescer, precisamos de admitir gente e não de despedir, a não ser que [a empresa] tenha um monte de pessoas sem fazer nada. Quem está lá para trabalhar vai continuar", afirmou o dono do grupo Synergy, único candidato à compra da companhia aérea portuguesa.

Fonte: Lusa/SOL
 
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