billshcot
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Quando passei e vi que o golfinho não estava lá, foi uma sensação horrível. Senti que tinham roubado uma parte de mim". Foi com incredulidade que Gustavo Fernandes, escultor de 48 anos, reagiu ao furto de uma peça de bronze, com cerca de 350 kg, que embelezava a conhecida zona da Baía dos Golfinhos, junto à Estrada Marginal, em Caxias, Oeiras. Foi roubada na madrugada de segunda-feira.
A peça, concebida por Gustavo Fernandes, Vieira Baptista, Vítor Lajes e Magnus Monserrate, foi inaugurada em 2001 e concebida a partir da imagem de um golfinho que deu à costa numa praia de Sintra. "O golfinho tinha cerca de 2,10 metros de comprimento e era a imagem de um adulto fêmea. A peça intitula-se ‘Tejo’ e simbolizava o regresso dos golfinhos ao Tejo", disse ao CM Gustavo Fernandes, que se fizesse uma obra semelhante hoje em dia não cobraria menos de 30 mil euros.
"As pessoas têm de perceber que o golfinho é mais do que uma figura em bronze, é uma obra de arte. Por isso o valor material não tem grande importância para nós. Levam também um pouco de nós, pois foi esculpido com muito esforço e envolveu muitos meses de trabalho".
A peça é propriedade da Câmara Municipal de Oeiras, que a encomendou ao quarteto de artistas na década de 90. E foi colocada com a ajuda de uma grua junto ao restaurante Baía dos Golfinhos. "Foi o jardineiro que habitualmente efectua trabalhos nesta zona quem deu pela falta do golfinho na manhã de segunda-feira", adiantou José Teixeira, sócio-gerente do espaço. O desaparecimento da escultura tem despertado a curiosidade dos muitos pescadores da zona.
cm
A peça, concebida por Gustavo Fernandes, Vieira Baptista, Vítor Lajes e Magnus Monserrate, foi inaugurada em 2001 e concebida a partir da imagem de um golfinho que deu à costa numa praia de Sintra. "O golfinho tinha cerca de 2,10 metros de comprimento e era a imagem de um adulto fêmea. A peça intitula-se ‘Tejo’ e simbolizava o regresso dos golfinhos ao Tejo", disse ao CM Gustavo Fernandes, que se fizesse uma obra semelhante hoje em dia não cobraria menos de 30 mil euros.
"As pessoas têm de perceber que o golfinho é mais do que uma figura em bronze, é uma obra de arte. Por isso o valor material não tem grande importância para nós. Levam também um pouco de nós, pois foi esculpido com muito esforço e envolveu muitos meses de trabalho".
A peça é propriedade da Câmara Municipal de Oeiras, que a encomendou ao quarteto de artistas na década de 90. E foi colocada com a ajuda de uma grua junto ao restaurante Baía dos Golfinhos. "Foi o jardineiro que habitualmente efectua trabalhos nesta zona quem deu pela falta do golfinho na manhã de segunda-feira", adiantou José Teixeira, sócio-gerente do espaço. O desaparecimento da escultura tem despertado a curiosidade dos muitos pescadores da zona.
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