billshcot
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Portugal poupa mais através da melhoria das condições nos mercados do que no caso de beneficiar da redução da comissão de garantia aplicada à Grécia. A certeza é do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que ontem, no Parlamento, considerou que esta é "uma questão menor".
"A melhoria das condições de financiamento vai permitir poupanças adicionais de 100 milhões de euros em relação ao projectado no segundo Orçamento Rectificativo", afirmou Vítor Gaspar.
Por outro lado, o governante argumentou que, se Portugal gozasse das condições no âmbito do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, tal como os gregos, a poupança em 2013 seria de dez milhões de euros. "Crescendo para um montante máximo de 20 milhões de euros nos anos subsequentes", acrescentou.
Durante a Comissão de Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, Gaspar adiantou também que 86% das medidas inscritas no memorando de entendimento com a troika já foram cumpridas.
O ministro disse ainda que "temos de ter particular cautela para que a carga fiscal que estamos a impor não se revele intolerável e insustentável para a sociedade portuguesa". Gaspar respondia ao deputado centrista Adolfo Mesquita Nunes, depois de ter sublinhado a necessidade de o Governo se empenhar num corte permanente de despesa que permita "criar condições para que haja crescimento" e de ter apelado ao PS para que se envolva no debate.
TRIBUNAL DE CONTAS PEDE CAUTELA REDOBRADA NA TAP
A decisão sobre o futuro da TAP será tomada amanhã, em Conselho de Ministros, mas o presidente do Tribunal de Contas (TC), Oliveira Martins, avisou o Governo de que são precisas "cautelas redobradas".
Oliveira Martins falava no Parlamento numa audição marcada pela polémica, devido à ausência do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que só hoje é ouvido.
O TC ainda nada tem sobre a privatização da TAP. O responsável pela comissão de acompanhamento do processo, Amado da Silva, prometeu nada branquear, mas desabafou: "Sabíamos que era uma missão suicida", reconhecendo o curto espaço de tempo de avaliação.
cm
"A melhoria das condições de financiamento vai permitir poupanças adicionais de 100 milhões de euros em relação ao projectado no segundo Orçamento Rectificativo", afirmou Vítor Gaspar.
Por outro lado, o governante argumentou que, se Portugal gozasse das condições no âmbito do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, tal como os gregos, a poupança em 2013 seria de dez milhões de euros. "Crescendo para um montante máximo de 20 milhões de euros nos anos subsequentes", acrescentou.
Durante a Comissão de Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, Gaspar adiantou também que 86% das medidas inscritas no memorando de entendimento com a troika já foram cumpridas.
O ministro disse ainda que "temos de ter particular cautela para que a carga fiscal que estamos a impor não se revele intolerável e insustentável para a sociedade portuguesa". Gaspar respondia ao deputado centrista Adolfo Mesquita Nunes, depois de ter sublinhado a necessidade de o Governo se empenhar num corte permanente de despesa que permita "criar condições para que haja crescimento" e de ter apelado ao PS para que se envolva no debate.
TRIBUNAL DE CONTAS PEDE CAUTELA REDOBRADA NA TAP
A decisão sobre o futuro da TAP será tomada amanhã, em Conselho de Ministros, mas o presidente do Tribunal de Contas (TC), Oliveira Martins, avisou o Governo de que são precisas "cautelas redobradas".
Oliveira Martins falava no Parlamento numa audição marcada pela polémica, devido à ausência do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que só hoje é ouvido.
O TC ainda nada tem sobre a privatização da TAP. O responsável pela comissão de acompanhamento do processo, Amado da Silva, prometeu nada branquear, mas desabafou: "Sabíamos que era uma missão suicida", reconhecendo o curto espaço de tempo de avaliação.
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