billshcot
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Uma semana depois de ter desafiado o Ministério Público a chamá-la para contar tudo o que sabe sobre denúncias de pedofilia envolvendo membros da Igreja em Portugal, Catalina Pestana foi ontem ouvida no DIAP de Lisboa, que abriu formalmente um inquérito por determinação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo apurou o CM, as situações relatadas pela ex-provedora da Casa Pia – das quais teve conhecimento indirecto através de denúncias que lhe chegaram na Rede de Cuidadores – poderão não estar prescritas. No entanto, alguns dos casos já não serão novos: terão sido relatados por Catalina, em 2007, ao Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças Institucionalizadas, criado por Pinto Monteiro e dirigido por Maria José Morgado, agora directora do DIAP. Na altura, segundo apurou o CM, foi feita uma despistagem das denúncias, mas apenas foram recolhidos indícios relativamente a maus tratos de crianças institucionalizadas.
Segundo apurou o CM, o DIAP quer uma investigação rápida e o Ministério Público já está a fazer um levantamento em todas as procuradorias distritais para apurar se há outras denúncias e qual a situação das mesmas, informação que, a existir, terá de ser junta a este inquérito.
Recorde-se que uma das denúncias que chegaram à Rede de Cuidadores, associação de defesa das crianças fundada por Catalina, visava a Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, cujo responsável máximo garantiu ter reenviado para o DCIAP. A denúncia em causa, que remonta a 2010, foi publicada na internet e falava em abusos em instituições da Ordem Católica em diferentes pontos do País: Montemor-o-Novo, Telhal e Portalegre.
Esta terá sido uma das situações relatadas por Catalina, que foi ouvida pela procuradora Ana Cristina Vicente, que substituiu o procurador João Guerra.
MANUEL CLEMENTE GARANTE QUE NÃO HÁ CASOS NO PORTO
O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, garantiu ontem ao CM que não conhece casos de abusos sexuais de menores no interior da diocese. "Desde que estou no Porto, não houve queixas", afirmou D. Manuel Clemente, à margem de uma palestra no ISEG de Lisboa. Em relação aos casos denunciados por Catalina Pestana, o bispo referiu apenas que "devem ser apurados, seguidos e corrigidos para a Justiça seguir o seu curso". D. Manuel Clemente é bispo do Porto desde 2007.
cm
Segundo apurou o CM, as situações relatadas pela ex-provedora da Casa Pia – das quais teve conhecimento indirecto através de denúncias que lhe chegaram na Rede de Cuidadores – poderão não estar prescritas. No entanto, alguns dos casos já não serão novos: terão sido relatados por Catalina, em 2007, ao Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças Institucionalizadas, criado por Pinto Monteiro e dirigido por Maria José Morgado, agora directora do DIAP. Na altura, segundo apurou o CM, foi feita uma despistagem das denúncias, mas apenas foram recolhidos indícios relativamente a maus tratos de crianças institucionalizadas.
Segundo apurou o CM, o DIAP quer uma investigação rápida e o Ministério Público já está a fazer um levantamento em todas as procuradorias distritais para apurar se há outras denúncias e qual a situação das mesmas, informação que, a existir, terá de ser junta a este inquérito.
Recorde-se que uma das denúncias que chegaram à Rede de Cuidadores, associação de defesa das crianças fundada por Catalina, visava a Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, cujo responsável máximo garantiu ter reenviado para o DCIAP. A denúncia em causa, que remonta a 2010, foi publicada na internet e falava em abusos em instituições da Ordem Católica em diferentes pontos do País: Montemor-o-Novo, Telhal e Portalegre.
Esta terá sido uma das situações relatadas por Catalina, que foi ouvida pela procuradora Ana Cristina Vicente, que substituiu o procurador João Guerra.
MANUEL CLEMENTE GARANTE QUE NÃO HÁ CASOS NO PORTO
O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, garantiu ontem ao CM que não conhece casos de abusos sexuais de menores no interior da diocese. "Desde que estou no Porto, não houve queixas", afirmou D. Manuel Clemente, à margem de uma palestra no ISEG de Lisboa. Em relação aos casos denunciados por Catalina Pestana, o bispo referiu apenas que "devem ser apurados, seguidos e corrigidos para a Justiça seguir o seu curso". D. Manuel Clemente é bispo do Porto desde 2007.
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