billshcot
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"Foi a Filipa que conduziu o arguido à casa onde viria a ser encontrada morta. Com toda a prova produzida, é possível afirmar que foi o arguido que lhe tirou a vida." Foi com estas palavras que a procuradora do Ministério Público pediu ontem, no Tribunal de Aveiro, a condenação de José Guedes.
Durante as alegações finais do julgamento, e apesar de não existir prova directa e material, Marianela Figueiredo disse estar certa de que o alegado ‘Estripador de Lisboa' - que responde pelo homicídio de Filipa Ferreira, em Cacia, no ano 2000, e ainda por atear um incêndio - é o autor material de ambos os crimes.
A magistrada, que não especificou o número de anos de cadeia a que Guedes deveria ser condenado, apelou à "ousadia sentencial" dos juízes e dos jurados. "Ninguém viu o arguido a tirar a vida à vítima, é certo. Mas quem comete crimes esconde vestígios", disse ainda a procuradora, que baseou a quase totalidade das suas alegações na confissão que o arguido fez a uma jornalista de um semanário.
Marianela Figueiredo criticou a postura de Pedro Joel Guedes, filho do arguido, durante o julgamento. "Acham isto uma atitude normal para quem tem o pai preso?", questionou a procuradora do MP, dirigindo-se aos ju-rados. Lembrando que a prova circunstancial também conta, a magistrada terminou dizendo que "a justiça do caso é a condenação do arguido".
A advogada de Guedes, porém, refutou a acusação e pediu a absolvição. A causídica considera que nada coloca o arguido no local do crime, e que a "confissão" não tem valor para o condenar. "Ninguém viu José Guedes tirar a vida à Filipa, nem a atear o incêndio. São as únicas verdades neste julgamento", justificou Poliana Pinto Ribeiro, afirmando que o arguido está "completa e absolutamente inocente".
cm
Durante as alegações finais do julgamento, e apesar de não existir prova directa e material, Marianela Figueiredo disse estar certa de que o alegado ‘Estripador de Lisboa' - que responde pelo homicídio de Filipa Ferreira, em Cacia, no ano 2000, e ainda por atear um incêndio - é o autor material de ambos os crimes.
A magistrada, que não especificou o número de anos de cadeia a que Guedes deveria ser condenado, apelou à "ousadia sentencial" dos juízes e dos jurados. "Ninguém viu o arguido a tirar a vida à vítima, é certo. Mas quem comete crimes esconde vestígios", disse ainda a procuradora, que baseou a quase totalidade das suas alegações na confissão que o arguido fez a uma jornalista de um semanário.
Marianela Figueiredo criticou a postura de Pedro Joel Guedes, filho do arguido, durante o julgamento. "Acham isto uma atitude normal para quem tem o pai preso?", questionou a procuradora do MP, dirigindo-se aos ju-rados. Lembrando que a prova circunstancial também conta, a magistrada terminou dizendo que "a justiça do caso é a condenação do arguido".
A advogada de Guedes, porém, refutou a acusação e pediu a absolvição. A causídica considera que nada coloca o arguido no local do crime, e que a "confissão" não tem valor para o condenar. "Ninguém viu José Guedes tirar a vida à Filipa, nem a atear o incêndio. São as únicas verdades neste julgamento", justificou Poliana Pinto Ribeiro, afirmando que o arguido está "completa e absolutamente inocente".
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