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Carteiristas sem tréguas da GNR

billshcot

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Nov 10, 2010
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Com uma média anual de pouco mais de 400 crimes participados, a cidade de Fátima tem o posto da GNR com o maior número de efectivos – 50 para dez mil residentes –, que nas grandes peregrinações é reforçado para o quadruplo, para apoiar os quatro milhões de peregrinos que acolhe todos os anos.

"Não existem em Portugal outros eventos com a magnitude do que acontece na Cova da Iria, pelo que a nossa atenção é total e permanente", diz o capitão Nelson Santana, comandante do destacamento de Tomar da GNR, a que pertence o posto de Fátima, salientando: "Cada crime é um drama pessoal, mas o que acontece nesta cidade ganha uma projecção sem igual a nível nacional e internacional."

Segundo os dados da GNR, não há registo de casos "graves e violentos", e entre os crimes participados destacam-se os furtos. A elevada afluência de peregrinos constitui um chamariz para os carteiristas, nacionais e estrangeiros. "Estamos à espera deles e temos mecanismos de prevenir a sua actuação", adianta Nelson Santana, defendendo a importância da videovigilância, no Santuário e não só, para "promoção da segurança".

DISCURSO DIRECTO

"CIDADE COM UM NÍVEL DE VIDA RAZOÁVEL", Nazareno do Carmo, Vereador de Fátima

Correio da Manhã – Considera preocupantes os índices de criminalidade?

Nazareno do Carmo – A cidade tem uma população flutuante muito elevada e grande parte das ocorrências acontece nessas alturas, sobretudo por acção dos carteiristas, por isso, a criminalidade não é preocupante.

– É uma cidade segura?

– É uma cidade com um nível de vida razoável e terra de migrantes, pois alberga gente de todo o Mundo, que vem à procura de trabalho. Quando este começar a faltar, preocupa--me o desequilíbrio que isso possa causar, pois essas pessoas não têm laços familiares e podem enveredar pela criminalidade para sobreviverem.

– As obras em curso criam maior insegurança?

– Com as obras não corremos qualquer risco. E agora que o trânsito já se verifica em toda a extensão da avenida D. José Alves Correia da Silva, com a abertura do túnel, o problema maior está superado.

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