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Algarve com maior queda de riqueza

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Algarve é a região que mais perdeu riqueza em Portugal Continental. A riqueza produzida na região no ano passado atingiu os 7,1 mil milhões de euros, o que representa uma queda de 2,5% em relação a 2010. Em Lisboa, o produto interno bruto regional foi de 63,5 mil milhões de euros, o segundo maior recuo do ano passado (1,7%).

Em 2011, todas as regiões do País registaram um recuo do PIB regional, mas no Algarve a queda foi mais expressiva, com um recuo de 2,5%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), ontem revelados. "Em 2011, o Algarve continuou a ser a região mais afectada pela conjuntura económica", explica o INE, salientando ainda que no Sul do País a quebra no sector da construção, que recuou quase 16% – a média nacional fixou-se numa queda de 9,7% – é o que mais penaliza o Algarve. Mesmo assim, Lisboa registou o segundo recuo mais significativo do ano passado, com uma quebra de 1,7%, ou seja, fez menos 699 milhões de euros do que em 2010.

No ano passado, Lisboa continuou a ser a região que representava a maior fatia da economia portuguesa, com um peso de 37,2% do PIB nacional, seguida do Norte (28,3%) e Centro (18,6%). Surge depois o Alentejo com 6,5% e o Algarve com 4,2%. Madeira e Açores representam 3% e 2,2%, respectivamente.

O INE revela ainda assimetrias significativas dentro do País. A Grande Lisboa está uma vez e meia acima da média nacional em termos de PIB per capita, ao passo que a serra da Estrela está a metade dessa média. Em termos de rendimento disponível das famílias, apesar dos últimos números se referirem a 2009, uma família em Lisboa tem 14 210 euros de rendimento anual, enquanto um agregado familiar no Norte tem disponíveis 9633 euros.

UMA PARAGEM ABSOLUTA NA CONSTRUÇÃO

O Algarve é a região mais afectada pela crise na construção. "É uma paragem absoluta", diz Sérgio Graça, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção do Sul, adiantando que "todas as grandes empresas de construção já saíram do Algarve". O sindicalista admite que um terço dos 34 mil desempregados inscritos na região seja proveniente do sector e realça que "há centenas de trabalhadores com salários em atraso". Sérgio Graça denuncia ainda "o encerramento fraudulento de empresas".

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