billshcot
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O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou ontem que a Rússia não quer perpetuar o regime de Bashar al-Assad pois "praticamente não tem interesses na Síria". Putin frisou mesmo que Moscovo está mais preocupado com o futuro da Síria do que com o de Assad.
"Não estamos preocupados com o destino de Assad. A nossa preocupação é outra: não queremos que a actual oposição, logo que chegue ao poder, comece a combater as pessoas que actualmente são a autoridade", afirmou o presidente russo na sua conferência de imprensa anual no Kremlin.
Esta é a segunda vez em poucos dias que Moscovo dá como certa a derrota de Assad, o que pode significar uma mudança de rumo do apoio russo. Putin, no entanto, assegura que o seu interesse é somente "salvar o país e a região de se desagregarem e de darem início a uma guerra civil sem fim".
Recorde-se que a Rússia, apoiante tradicional de Assad, bloqueou nos últimos meses várias resoluções no Conselho de Segurança da ONU que visavam isolar o regime de Assad e abriam a possibilidade de uma intervenção internacional.
Abordando outro tema quente, o presidente russo defendeu um projecto de lei aprovado na Duma (Parlamento russo), que proíbe a adopção de crianças russas por parte de famílias norte-americanas.
Putin esclareceu que esta medida é a resposta ao ‘Magnitsky Act’, uma lei norte-americana que interdita a entrada nos EUA de russos acusados de violações dos direitos humanos. "Isto é muito mau e, é claro, envenena as nossas relações", afirmou o presidente russo.
cm
"Não estamos preocupados com o destino de Assad. A nossa preocupação é outra: não queremos que a actual oposição, logo que chegue ao poder, comece a combater as pessoas que actualmente são a autoridade", afirmou o presidente russo na sua conferência de imprensa anual no Kremlin.
Esta é a segunda vez em poucos dias que Moscovo dá como certa a derrota de Assad, o que pode significar uma mudança de rumo do apoio russo. Putin, no entanto, assegura que o seu interesse é somente "salvar o país e a região de se desagregarem e de darem início a uma guerra civil sem fim".
Recorde-se que a Rússia, apoiante tradicional de Assad, bloqueou nos últimos meses várias resoluções no Conselho de Segurança da ONU que visavam isolar o regime de Assad e abriam a possibilidade de uma intervenção internacional.
Abordando outro tema quente, o presidente russo defendeu um projecto de lei aprovado na Duma (Parlamento russo), que proíbe a adopção de crianças russas por parte de famílias norte-americanas.
Putin esclareceu que esta medida é a resposta ao ‘Magnitsky Act’, uma lei norte-americana que interdita a entrada nos EUA de russos acusados de violações dos direitos humanos. "Isto é muito mau e, é claro, envenena as nossas relações", afirmou o presidente russo.
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