billshcot
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O juiz classificava o crime como sádico e brutal e Renato Seabra continuava de olhos fixos no chão. Num dos bancos do Supremo Tribunal de Nova Iorque, a mãe, Odília Pereirinha, chorava desesperada, adivinhado o que aí vinha: o modelo foi ontem condenado à pena máxima prevista para o crime de homicídio em 2º grau, que pode ir dos 25 anos de cadeia até à prisão perpétua.
A condenação só será revista após o cumprimento dos 25 anos. Tudo depende do comportamento do jovem na cadeia de Rikers Island, onde está preso desde a data do crime, cometido a 7 de Janeiro de 2011. Renato falou ontem pela primeira vez, em português. Levantou por momentos os olhos e pediu perdão.
"Peço desculpa à família de Carlos Castro e aos amigos. Aceito a pena que o juiz me quiser aplicar porque as pessoas têm de pagar pelo que fazem, só Deus sabe o que aconteceu no quarto, algo tomou conta de mim", disse Renato Seabra, que aproveitou também para pedir perdão à sua família pelo sofrimento causado. Odília Pereirinha chorou durante toda a leitura da sentença, naquele que considerou ter sido "o pior momento da sua vida". Ouviu o juiz, Daniel Fitzgerald, ditar o destino do seu filho e quase não aguentou. "Foi um acto de raiva, um exemplo assustador de desumanidade. O homicídio foi cometido com extrema brutalidade", disse o juiz. Remota é a hipótese de extradição do homicida para Portugal. "A decisão do juiz refere que ele vai ter de cumprir a pena num estabelecimento prisional de Nova Iorque", referiu fonte da Procuradoria de Nova Iorque à Lusa. Ao CM, o jurista Saragoça da Matta explicou: "O nosso sistema jurídico não comporta a perpétua, pelo que a pena terá de ser cumprida nos EUA."
cm
A condenação só será revista após o cumprimento dos 25 anos. Tudo depende do comportamento do jovem na cadeia de Rikers Island, onde está preso desde a data do crime, cometido a 7 de Janeiro de 2011. Renato falou ontem pela primeira vez, em português. Levantou por momentos os olhos e pediu perdão.
"Peço desculpa à família de Carlos Castro e aos amigos. Aceito a pena que o juiz me quiser aplicar porque as pessoas têm de pagar pelo que fazem, só Deus sabe o que aconteceu no quarto, algo tomou conta de mim", disse Renato Seabra, que aproveitou também para pedir perdão à sua família pelo sofrimento causado. Odília Pereirinha chorou durante toda a leitura da sentença, naquele que considerou ter sido "o pior momento da sua vida". Ouviu o juiz, Daniel Fitzgerald, ditar o destino do seu filho e quase não aguentou. "Foi um acto de raiva, um exemplo assustador de desumanidade. O homicídio foi cometido com extrema brutalidade", disse o juiz. Remota é a hipótese de extradição do homicida para Portugal. "A decisão do juiz refere que ele vai ter de cumprir a pena num estabelecimento prisional de Nova Iorque", referiu fonte da Procuradoria de Nova Iorque à Lusa. Ao CM, o jurista Saragoça da Matta explicou: "O nosso sistema jurídico não comporta a perpétua, pelo que a pena terá de ser cumprida nos EUA."
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