billshcot
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Os guardas do Estabelecimento Prisional de Braga estão revoltados com a decisão da direcção de retirar os urinóis das duas torres de vigia da cadeia. Os funcionários, que ficam horas no posto, queixam-se que são obrigados a fazer as necessidades em garrafas. A Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) nega a situação e garante que os urinóis não foram retirados e apenas um está "entupido".
"Passamos, por vezes, mais de seis horas nas torres, quando o máximo permitido por lei são duas horas e meia. Mas o mais grave é que não temos onde realizar as necessidades. Urinamos para garrafas de plástico", conta, revoltado, um guarda. A DGSP diz que "o tempo de permanência nas torres é de 2h30, excepcionalmente extensíveis, em caso de força maior, por mais uma hora".
O funcionário, que pediu anonimato, acrescenta que esta é apenas uma das situações "graves" que estão a acontecer. "Foi proibido, há pouco tempo, o balde higiénico dentro das celas, o que nos obriga durante toda a noite a acompanhar os reclusos, cada vez que querem ir à casa de banho", explica a fonte. O Estabelecimento Prisional Regional de Braga, que tem capacidade para cerca de 90 reclusos, está actualmente com cerca de 150. Os guardas reclamam do excesso de serviço e afirmam que, por isso, há cada vez mais colegas a "meter baixa".
"As coisas pioram de dia para dia. O pessoal é pouco e anda revoltado. Há colegas com 20 anos de serviço que estão a meter baixa", sublinha, indignado.
cm
"Passamos, por vezes, mais de seis horas nas torres, quando o máximo permitido por lei são duas horas e meia. Mas o mais grave é que não temos onde realizar as necessidades. Urinamos para garrafas de plástico", conta, revoltado, um guarda. A DGSP diz que "o tempo de permanência nas torres é de 2h30, excepcionalmente extensíveis, em caso de força maior, por mais uma hora".
O funcionário, que pediu anonimato, acrescenta que esta é apenas uma das situações "graves" que estão a acontecer. "Foi proibido, há pouco tempo, o balde higiénico dentro das celas, o que nos obriga durante toda a noite a acompanhar os reclusos, cada vez que querem ir à casa de banho", explica a fonte. O Estabelecimento Prisional Regional de Braga, que tem capacidade para cerca de 90 reclusos, está actualmente com cerca de 150. Os guardas reclamam do excesso de serviço e afirmam que, por isso, há cada vez mais colegas a "meter baixa".
"As coisas pioram de dia para dia. O pessoal é pouco e anda revoltado. Há colegas com 20 anos de serviço que estão a meter baixa", sublinha, indignado.
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