billshcot
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Cumprindo a promessa feita no passado dia 8, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, apresentou ontem a demissão imediatamente depois de o Parlamento votar e aprovar o Orçamento para 2013. Dado que a demissão estava prevista, não são esperados reflexos de monta nos mercados internacionais.
Logo que os deputados deram o sim, por 309 votos a favor e 55 contra, ao chamado Projecto de Lei de Estabilidade, Monti formalizou a sua demissão junto do presidente da República, Giorgio Napolitano. Cumpriu a promessa feita, mas manteve o ‘tabu’ sobre o seu futuro político. De facto, apesar das pressões para continuar à frente do governo, Monti continua sem confirmar nem desmentir se será candidato às próximas eleições, que deverão decorrer no próximo dia 24 de Fevereiro.
Antes de se reunir com Napolitano, Monti presidiu ao seu último Conselho de Ministros, durante o qual foi aprovada a norma, já referendada pelo Parlamento, que proibirá que as pessoas condenadas a penas de prisão superiores a dois anos se candidatem em eleições para cargos públicos.
Monti, que ficará interinamente à frente do governo até às novas eleições, decidiu resignar quando, no início de Dezembro, o partido de Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), retirou a confiança ao seu governo. A decisão foi consumada quando Berlusconi, dando o dito por não dito, anunciou a recandidatura à chefia do governo.
O dilema de Monti, que em 2011 foi nomeado por Napolitano para suceder a um desacreditado Berlusconi e que tomou o poder com a ‘bênção’ da chanceler alemã, Angela Merkel, consiste em saber se aceita desafiar ‘Il Cavaliere’ nas urnas ou se mantém a palavra e não desce à arena política.
cm
Logo que os deputados deram o sim, por 309 votos a favor e 55 contra, ao chamado Projecto de Lei de Estabilidade, Monti formalizou a sua demissão junto do presidente da República, Giorgio Napolitano. Cumpriu a promessa feita, mas manteve o ‘tabu’ sobre o seu futuro político. De facto, apesar das pressões para continuar à frente do governo, Monti continua sem confirmar nem desmentir se será candidato às próximas eleições, que deverão decorrer no próximo dia 24 de Fevereiro.
Antes de se reunir com Napolitano, Monti presidiu ao seu último Conselho de Ministros, durante o qual foi aprovada a norma, já referendada pelo Parlamento, que proibirá que as pessoas condenadas a penas de prisão superiores a dois anos se candidatem em eleições para cargos públicos.
Monti, que ficará interinamente à frente do governo até às novas eleições, decidiu resignar quando, no início de Dezembro, o partido de Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), retirou a confiança ao seu governo. A decisão foi consumada quando Berlusconi, dando o dito por não dito, anunciou a recandidatura à chefia do governo.
O dilema de Monti, que em 2011 foi nomeado por Napolitano para suceder a um desacreditado Berlusconi e que tomou o poder com a ‘bênção’ da chanceler alemã, Angela Merkel, consiste em saber se aceita desafiar ‘Il Cavaliere’ nas urnas ou se mantém a palavra e não desce à arena política.
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