billshcot
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Os motoristas ao serviço das transportadoras rodoviárias de mercadorias ameaçaram nesta sexta-feira "paralisar o país", com uma greve de repercussões superiores à dos estivadores, caso continuem a ser tratados "como peças de camião".
Em conferência de imprensa, realizada no Porto, o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) Vítor Pereira disse que vai pedir uma audiência de urgência ao secretário de Estado dos Transportes, a fim de o alertar para a "desumanização" do sector.
"Caso não haja recuo", se motoristas "continuarem a ser tratados como peças de camião, poderão chatear-se a sério e paralisar o País", advertiu o dirigente sindical, explicitando, depois, que se referia expressamente ao recurso à greve, além de "outras formas de luta".
Vítor Pereira sublinhou que uma paralisação no transporte rodoviário de mercadorias "é ainda mais grave para o País do que as dos portos", ou seja, dos estivadores, já que uma simples paragem de três dias deixará as prateleiras dos supermercados vazias e as gasolineiras sem carburantes.
De entre as "graves situações" que afectam os motoristas de transportes de mercadorias, sobretudo os das linhas internacionais, incluem-se, segundo a estrutura sindical, "pressões para que abdiquem do descanso, pondo em risco a segurança própria e dos outros".
Vítor Pereira explicitou que o expediente gera a maior parte dos problemas com que se debatem os motoristas. Um deles é guiarem mais horas seguidas do que deviam, para receberem mais, pondo em risco a sua segurança e de outros utentes da estrada.
Além de chegarem a conduzir 12 a 14 horas, os motoristas evitam situações de baixa, pois o respectivo subsídio corresponderia apenas ao salário-base, e arriscam grandes penalizações em casos de desemprego ou reforma.
Pedro Nunes, um dos vários motoristas chamados pela Fectrans a explicar o seu dia-a-dia laboral, disse que quem contestar imposições patronais deste tipo acaba na "jarra", ou seja, a fazer menos quilómetros, com implicações negativas no montante a receber no final do mês.
O transporte rodoviário de mercadorias envolve quatro a cinco mil empresas portuguesas, que empregam 35 a 50 mil motoristas, segundo estimativas da Fectrans.
cm
Em conferência de imprensa, realizada no Porto, o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) Vítor Pereira disse que vai pedir uma audiência de urgência ao secretário de Estado dos Transportes, a fim de o alertar para a "desumanização" do sector.
"Caso não haja recuo", se motoristas "continuarem a ser tratados como peças de camião, poderão chatear-se a sério e paralisar o País", advertiu o dirigente sindical, explicitando, depois, que se referia expressamente ao recurso à greve, além de "outras formas de luta".
Vítor Pereira sublinhou que uma paralisação no transporte rodoviário de mercadorias "é ainda mais grave para o País do que as dos portos", ou seja, dos estivadores, já que uma simples paragem de três dias deixará as prateleiras dos supermercados vazias e as gasolineiras sem carburantes.
De entre as "graves situações" que afectam os motoristas de transportes de mercadorias, sobretudo os das linhas internacionais, incluem-se, segundo a estrutura sindical, "pressões para que abdiquem do descanso, pondo em risco a segurança própria e dos outros".
Vítor Pereira explicitou que o expediente gera a maior parte dos problemas com que se debatem os motoristas. Um deles é guiarem mais horas seguidas do que deviam, para receberem mais, pondo em risco a sua segurança e de outros utentes da estrada.
Além de chegarem a conduzir 12 a 14 horas, os motoristas evitam situações de baixa, pois o respectivo subsídio corresponderia apenas ao salário-base, e arriscam grandes penalizações em casos de desemprego ou reforma.
Pedro Nunes, um dos vários motoristas chamados pela Fectrans a explicar o seu dia-a-dia laboral, disse que quem contestar imposições patronais deste tipo acaba na "jarra", ou seja, a fazer menos quilómetros, com implicações negativas no montante a receber no final do mês.
O transporte rodoviário de mercadorias envolve quatro a cinco mil empresas portuguesas, que empregam 35 a 50 mil motoristas, segundo estimativas da Fectrans.
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