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Motoristas de mercadorias ameaçam “paralisar o País"

billshcot

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Nov 10, 2010
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Os motoristas ao serviço das transportadoras rodoviárias de mercadorias ameaçaram nesta sexta-feira "paralisar o país", com uma greve de repercussões superiores à dos estivadores, caso continuem a ser tratados "como peças de camião".

Em conferência de imprensa, realizada no Porto, o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) Vítor Pereira disse que vai pedir uma audiência de urgência ao secretário de Estado dos Transportes, a fim de o alertar para a "desumanização" do sector.

"Caso não haja recuo", se motoristas "continuarem a ser tratados como peças de camião, poderão chatear-se a sério e paralisar o País", advertiu o dirigente sindical, explicitando, depois, que se referia expressamente ao recurso à greve, além de "outras formas de luta".

Vítor Pereira sublinhou que uma paralisação no transporte rodoviário de mercadorias "é ainda mais grave para o País do que as dos portos", ou seja, dos estivadores, já que uma simples paragem de três dias deixará as prateleiras dos supermercados vazias e as gasolineiras sem carburantes.

De entre as "graves situações" que afectam os motoristas de transportes de mercadorias, sobretudo os das linhas internacionais, incluem-se, segundo a estrutura sindical, "pressões para que abdiquem do descanso, pondo em risco a segurança própria e dos outros".

Vítor Pereira explicitou que o expediente gera a maior parte dos problemas com que se debatem os motoristas. Um deles é guiarem mais horas seguidas do que deviam, para receberem mais, pondo em risco a sua segurança e de outros utentes da estrada.

Além de chegarem a conduzir 12 a 14 horas, os motoristas evitam situações de baixa, pois o respectivo subsídio corresponderia apenas ao salário-base, e arriscam grandes penalizações em casos de desemprego ou reforma.

Pedro Nunes, um dos vários motoristas chamados pela Fectrans a explicar o seu dia-a-dia laboral, disse que quem contestar imposições patronais deste tipo acaba na "jarra", ou seja, a fazer menos quilómetros, com implicações negativas no montante a receber no final do mês.

O transporte rodoviário de mercadorias envolve quatro a cinco mil empresas portuguesas, que empregam 35 a 50 mil motoristas, segundo estimativas da Fectrans.

cm
 

pancadas

GF Ouro
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Não acredito nisso, pois enquanto não forem os patrões a fazer os motoristas portugueses não são unidos.
E os sindicatos e uma treta, em Portugal não servem de nada pois vendem-se muito facilmente ao patronato, indo fazer lá queixa logo ligam ao patronato a dizer que o motorista la foi fazer queixa dele.
Uma coisa e verdade o pessoal muita vezes vê o camião como se fosse o inimigo pois vai a frente a estorvar e o pessoal não pode acelerar a vontade.
E como quem pensa isso pensa em muita coisa mais, não se lembram que dentro desses camiões vai 1 pai de família e que esta a trabalhar para que quando forem ao supermercado comprar comida, não falte nada.
Mas não e só em Portugal, isto acontece quase por toda a Europa, uma exceção e em Inglaterra em que sabem se respeitar uns aos outros e facilitam muito a vida a quem anda a conduzir camiões facilitando sempre a ultrapassagem.
Muita das vezes obrigam os motoristas a parar nas ferias por exemplo para que o pessoal que vai de ferias poder conduzir a vontade, pois não podem perder tempo.
Mas não se lembram que temos família em casa também.
Já os patrões agora com isto da crise baixam os salários que já são uma miséria para quem anda as vezes mais de 10 dias fora da família.
Agora aproveitam tudo como uma desculpa para ainda roubar mais ao motoristas, mas eles não se privam de nada.
Mas havia mesmo de isso ser verdade para o pessoal perder a mania que 1 camião e 1 mal que devia ser erradicado da estrada.
Quando forem para comprar a comida e não tiverem nas prateleiras dos supermercados, ou quem diz isso diz muito mais, pois são os motoristas por essa Europa que movimentam os diversos países.
Já chega de sermos tratados como lixo,força ai pessoal para de uma vez por todas nos darem o valor que merecemos e melhores condições de trabalho
 
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