billshcot
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Arrastado pelas ruas e com os pés completamente ensanguentados, o pequeno Henrique deixava cair as lágrimas, depois de a mãe, Keli Oliveira, ter discutido com o companheiro, Cláudio Português, numa praia de Sesimbra.
Estávamos em Agosto deste ano, e Joana Nortadas, que se encontrava na zona, assistiu a tudo. Apresentou queixa na GNR e o processo seguiu para o Ministério Público. Na última quarta-feira, Joana voltou a ouvir falar dos irmãos – Henrique, de dois anos e meio, e Raphael, de um, foram mortos pela própria mãe em Preces, Alenquer, sem nunca ter sido tomada nenhuma medida para os proteger.
"Estas crianças morreram, não por falta de aviso ou de sinais, mas por negligência da parte dos Serviços Sociais deste país", disse ao CM Joana Nortadas. "Ela arrastou a criança e ninguém fazia nada. Eu agarrei no menino e depois ainda andei atrás dela durante dez minutos. O pai estava com o outro bebé na praia e o Henrique foi transportado ao hospital."
A despedida emocionante dos dois bebés decorreu ontem à tarde no cemitério de Cadafais. Maria Nazaré e Cláudio Português – a avó e o pai dos meninos – eram o rosto da desolação. Agarrada às urnas dos netos, Maria Nazaré era amparada por familiares e amigos. "Ai que tristeza, ai o meus netinhos", gritava, entre lágrimas.
A avó paterna dos meninos foi a primeira a ver Keli após o duplo homicídio. Princípios de esquizofrenia e depressão são as razões mais apontadas para o acto tresloucado da brasileira, de 32 anos, que trabalhava em bares de alterne em Lisboa, até conhecer o pai dos menores.
Na noite de quarta-feira, Keli trancou os filhos num quarto da casa e ateou fogo ao sofá da sala. Henrique e Raphael – que ontem faria um ano – morreram por asfixia, devido à inalação de fumo. Keli fugiu, mas antes disse à sogra: "Matei os teus netos." Depois, foi até Castanheira do Ribatejo, onde confessou o crime ao companheiro – que entretanto correra para salvar os filhos, mas em vão.
Desde aí, a Polícia Judiciária de Lisboa montou uma verdadeira caça à mãe assassina, tendo difundido diversas fotos da mulher pelas polícias internacionais.
cm
Estávamos em Agosto deste ano, e Joana Nortadas, que se encontrava na zona, assistiu a tudo. Apresentou queixa na GNR e o processo seguiu para o Ministério Público. Na última quarta-feira, Joana voltou a ouvir falar dos irmãos – Henrique, de dois anos e meio, e Raphael, de um, foram mortos pela própria mãe em Preces, Alenquer, sem nunca ter sido tomada nenhuma medida para os proteger.
"Estas crianças morreram, não por falta de aviso ou de sinais, mas por negligência da parte dos Serviços Sociais deste país", disse ao CM Joana Nortadas. "Ela arrastou a criança e ninguém fazia nada. Eu agarrei no menino e depois ainda andei atrás dela durante dez minutos. O pai estava com o outro bebé na praia e o Henrique foi transportado ao hospital."
A despedida emocionante dos dois bebés decorreu ontem à tarde no cemitério de Cadafais. Maria Nazaré e Cláudio Português – a avó e o pai dos meninos – eram o rosto da desolação. Agarrada às urnas dos netos, Maria Nazaré era amparada por familiares e amigos. "Ai que tristeza, ai o meus netinhos", gritava, entre lágrimas.
A avó paterna dos meninos foi a primeira a ver Keli após o duplo homicídio. Princípios de esquizofrenia e depressão são as razões mais apontadas para o acto tresloucado da brasileira, de 32 anos, que trabalhava em bares de alterne em Lisboa, até conhecer o pai dos menores.
Na noite de quarta-feira, Keli trancou os filhos num quarto da casa e ateou fogo ao sofá da sala. Henrique e Raphael – que ontem faria um ano – morreram por asfixia, devido à inalação de fumo. Keli fugiu, mas antes disse à sogra: "Matei os teus netos." Depois, foi até Castanheira do Ribatejo, onde confessou o crime ao companheiro – que entretanto correra para salvar os filhos, mas em vão.
Desde aí, a Polícia Judiciária de Lisboa montou uma verdadeira caça à mãe assassina, tendo difundido diversas fotos da mulher pelas polícias internacionais.
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