billshcot
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"Por vezes comemos nós menos para os filhos terem comida", relata Fernanda Minez, de 40 anos, que vive com o marido, Artur Caetano, de 48, e os três filhos, de 3, 11 e 14 anos, numa pequena habitação em Macalhona, Alcobaça.
Na casa, apenas existem dois quartos, a cozinha é a divisão de entrada, não há sala de estar, a casa de banho é minúscula, e o esquentador não funciona, obrigando a família a usar um alguidar com água aquecida no fogão para a higiene diária.
Artur Caetano é servente de pedreiro e ganha o salário mínimo. A mulher é doméstica. Pagam de renda 175 euros mensais, a que acrescem os encargos com água, luz e gás. "Estamos com dificuldades. Metade do ordenado é para despesas fixas. O resto é para a comida. Às vezes, pagamos as contas mais tarde, a pouco e pouco, por exemplo, ao senhorio ou ao padeiro", conta Fernanda Minez.
Os dois filhos mais velhos andam na escola secundária e são abrangidos pelo escalão A da acção social escolar. "Pelo menos têm um reforço da alimentação, porque aqui em casa os pequenos-almoços são fracos", confessa a mãe. O que tem valido à família tem sido o apoio de vizinhos, sobretudo com comida. Uma vez por mês, vai buscar produtos alimentícios à Misericórdia de Alfeizerão. "Dura pouco", reconhece. A principal preocupação de Fernanda Minez são os filhos. Duas das crianças ocupam um quarto e dormem alternadamente numa cama ou num sofá. "Já me pediram várias vezes um beliche, mas não há dinheiro", desabafa. Já a menina de três anos dorme no quarto dos pais, num berço que já está a ficar pequeno. As crianças também necessitam de roupa.
Na casa há outros problemas cuja resolução muito ajudariam no dia-a-dia da família: o esquentador, o microondas e a arca frigorífica estão avariados. Só uma torneira da casa de banho funciona, com água fria. Um guarda-vestidos está partido.
AJUDA A 300 SEM-ABRIGO
Voluntários do Centro Comunitário Central do Exército de Salvação distribuíram ontem em vários locais de Lisboa bolachas, chocolates, sopa, roupas e cobertores a centenas de sem--abrigo. " Esperamos ajudar durante a noite cerca de 300 pessoas. Semanalmente, fazemos distribuição de sopa, mas como estamos na altura do Natal e queremos tornar esta época diferente para estas pessoas, distribuímos estes bens, à parte da comida. Todas estas acções são possíveis devido aos voluntários e às doações feitas à nossa instituição", explicou Cleto Silva, membro e voluntário do Exército de Salvação. "Para além desta acção, estamos a organizar jantares e almoços de Natal para os sem-abrigo", acrescentou.
cm
Na casa, apenas existem dois quartos, a cozinha é a divisão de entrada, não há sala de estar, a casa de banho é minúscula, e o esquentador não funciona, obrigando a família a usar um alguidar com água aquecida no fogão para a higiene diária.
Artur Caetano é servente de pedreiro e ganha o salário mínimo. A mulher é doméstica. Pagam de renda 175 euros mensais, a que acrescem os encargos com água, luz e gás. "Estamos com dificuldades. Metade do ordenado é para despesas fixas. O resto é para a comida. Às vezes, pagamos as contas mais tarde, a pouco e pouco, por exemplo, ao senhorio ou ao padeiro", conta Fernanda Minez.
Os dois filhos mais velhos andam na escola secundária e são abrangidos pelo escalão A da acção social escolar. "Pelo menos têm um reforço da alimentação, porque aqui em casa os pequenos-almoços são fracos", confessa a mãe. O que tem valido à família tem sido o apoio de vizinhos, sobretudo com comida. Uma vez por mês, vai buscar produtos alimentícios à Misericórdia de Alfeizerão. "Dura pouco", reconhece. A principal preocupação de Fernanda Minez são os filhos. Duas das crianças ocupam um quarto e dormem alternadamente numa cama ou num sofá. "Já me pediram várias vezes um beliche, mas não há dinheiro", desabafa. Já a menina de três anos dorme no quarto dos pais, num berço que já está a ficar pequeno. As crianças também necessitam de roupa.
Na casa há outros problemas cuja resolução muito ajudariam no dia-a-dia da família: o esquentador, o microondas e a arca frigorífica estão avariados. Só uma torneira da casa de banho funciona, com água fria. Um guarda-vestidos está partido.
AJUDA A 300 SEM-ABRIGO
Voluntários do Centro Comunitário Central do Exército de Salvação distribuíram ontem em vários locais de Lisboa bolachas, chocolates, sopa, roupas e cobertores a centenas de sem--abrigo. " Esperamos ajudar durante a noite cerca de 300 pessoas. Semanalmente, fazemos distribuição de sopa, mas como estamos na altura do Natal e queremos tornar esta época diferente para estas pessoas, distribuímos estes bens, à parte da comida. Todas estas acções são possíveis devido aos voluntários e às doações feitas à nossa instituição", explicou Cleto Silva, membro e voluntário do Exército de Salvação. "Para além desta acção, estamos a organizar jantares e almoços de Natal para os sem-abrigo", acrescentou.
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