billshcot
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A esta hora, já alguns meninos do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, estão a comparar o tamanho dos sapatos. Acreditam que quanto maior for, maior será o presente que o Pai Natal trará esta noite.
São cerca de 100 crianças retiradas de ambientes perigosos, agora protegidas pelas três mil luzes de Natal penduradas nas alfarrobeiras, amendoeiras, casuarinas e jacarandás do jardim da instituição de emergência infantil.
Para as crianças é tudo tão mágico que até as árvores cantam baladas de Natal (com a ajuda dos sistemas de som escondidos nas copas). E, algumas, até aqui, nem sabiam o que era o Natal.
Hoje, quando o relógio marcar as 19h30, algumas vão sentir pela primeira vez o calor de uma Consoada. E à mesa não terão apenas uma família, pois "os técnicos de serviço também vêm com as respectivas famílias para jantar", conta o director, Luís Villas-Boas.
Quando acordarem amanhã, pelas 06h30, e correrem para as chaminés, os meninos vão encontrar centenas de presentes, oferecidos por benfeitores de todo o País.
"É incrível, a crise aqui deu-se ao contrário: nota-se um reforço na solidariedade e até temos tido mais donativos", revela Luís Villas-Boas.
CASAL PAGA ILUMINAÇÃO DE NATAL HÁ ANOS
Segundo Luís Villas-Boas, ex-coronel do Exército, que desde 1985 se dedicou a comandar um "porta-aviões de bebés em risco", grande parte das crianças chega ao refúgio por ordem do tribunal. Resgates em contextos de pobreza extrema, de maus-tratos ou de drogas e álcool. Para sobreviver, a instituição conta apenas com os donativos. Além dos 90 profissionais, há sempre dezenas de voluntários a entrar e a sair. O próprio excedente na conta da electricidade, pelas iluminações de Natal, "é pago há 27 anos pelo mesmo casal", revela.
cm
São cerca de 100 crianças retiradas de ambientes perigosos, agora protegidas pelas três mil luzes de Natal penduradas nas alfarrobeiras, amendoeiras, casuarinas e jacarandás do jardim da instituição de emergência infantil.
Para as crianças é tudo tão mágico que até as árvores cantam baladas de Natal (com a ajuda dos sistemas de som escondidos nas copas). E, algumas, até aqui, nem sabiam o que era o Natal.
Hoje, quando o relógio marcar as 19h30, algumas vão sentir pela primeira vez o calor de uma Consoada. E à mesa não terão apenas uma família, pois "os técnicos de serviço também vêm com as respectivas famílias para jantar", conta o director, Luís Villas-Boas.
Quando acordarem amanhã, pelas 06h30, e correrem para as chaminés, os meninos vão encontrar centenas de presentes, oferecidos por benfeitores de todo o País.
"É incrível, a crise aqui deu-se ao contrário: nota-se um reforço na solidariedade e até temos tido mais donativos", revela Luís Villas-Boas.
CASAL PAGA ILUMINAÇÃO DE NATAL HÁ ANOS
Segundo Luís Villas-Boas, ex-coronel do Exército, que desde 1985 se dedicou a comandar um "porta-aviões de bebés em risco", grande parte das crianças chega ao refúgio por ordem do tribunal. Resgates em contextos de pobreza extrema, de maus-tratos ou de drogas e álcool. Para sobreviver, a instituição conta apenas com os donativos. Além dos 90 profissionais, há sempre dezenas de voluntários a entrar e a sair. O próprio excedente na conta da electricidade, pelas iluminações de Natal, "é pago há 27 anos pelo mesmo casal", revela.
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