billshcot
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O presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (CONFAP) classificou neste domingo de "negligência grosseira" o facto de uma escola ter deixado dois irmãos sem refeições durante dois meses devido a uma dívida de 60 euros dos pais.
Albino Almeida comentava à agência Lusa um caso divulgado de dois irmãos, de 7 e 9 anos, que estiveram nos últimos dois meses impedidos de almoçar na Escola Básica Ducla Soares, em Lisboa, devido a uma dívida de 60 euros.
É um caso de "negligência e comportamento verdadeiramente inapropriado e inaceitável por parte de uma escola em relação a uma criança", sublinhou.
Albino Almeida adiantou que se existe incumprimento da família a escola tem de comunicar o caso à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, porque o menor pode estar potencialmente em perigo.
"O que é preciso é informar imediatamente [o caso] e não cortar a alimentação às crianças", frisou, adiantando que "uma família ao desligar-se do pagamento das refeições pode querer dizer que há uma criança em perigo".
Nesse sentido, é preciso denunciar o caso para perceber o que está a acontecer e começar a resolver o problema da criança, disse, considerando que este é o comportamento que a escola deveria ter tido.
"Não tenho dúvida nenhuma que se o assunto tivesse sido reportado à CPCJ certamente alguém já deveria ter dado indicações à escola no sentido de poder valer a essas crianças", sustentou Albino Almeida.
Agora, "deixar arrastar o caso é negligência grosseira", rematou.
A história dos dois irmãos foi descoberta por acaso pelo presidente da Junta de S. José, Vasco Morgado Júnior, que a comunicou ao vereador da Educação da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Brito.
cm
Albino Almeida comentava à agência Lusa um caso divulgado de dois irmãos, de 7 e 9 anos, que estiveram nos últimos dois meses impedidos de almoçar na Escola Básica Ducla Soares, em Lisboa, devido a uma dívida de 60 euros.
É um caso de "negligência e comportamento verdadeiramente inapropriado e inaceitável por parte de uma escola em relação a uma criança", sublinhou.
Albino Almeida adiantou que se existe incumprimento da família a escola tem de comunicar o caso à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, porque o menor pode estar potencialmente em perigo.
"O que é preciso é informar imediatamente [o caso] e não cortar a alimentação às crianças", frisou, adiantando que "uma família ao desligar-se do pagamento das refeições pode querer dizer que há uma criança em perigo".
Nesse sentido, é preciso denunciar o caso para perceber o que está a acontecer e começar a resolver o problema da criança, disse, considerando que este é o comportamento que a escola deveria ter tido.
"Não tenho dúvida nenhuma que se o assunto tivesse sido reportado à CPCJ certamente alguém já deveria ter dado indicações à escola no sentido de poder valer a essas crianças", sustentou Albino Almeida.
Agora, "deixar arrastar o caso é negligência grosseira", rematou.
A história dos dois irmãos foi descoberta por acaso pelo presidente da Junta de S. José, Vasco Morgado Júnior, que a comunicou ao vereador da Educação da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Brito.
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